Divulgação da Cartilha Política para as Mulheres reúne representantes das procuradorias na Expointer
“Temos a reativação do processo da Casa as Mulher Brasileira, que vai ser implementado primeiramente na Capital, por ter sido uma solicitação do governo federal e do Ministério das Mulheres, e a possibilidade de uma outra unidade sendo negociada para a região da Serra. Isso não impede que em um futuro a gente consiga trazer mais casas para o Estado”, antecipou a representante do Piratini.
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Para atualizar o Departamento Estadual de Políticas Públicas para Mulheres com informações sobre a atual estrutura da Rede Lilás em Novo Hamburgo, a procuradora Lourdes Valim entregou a cartilha elaborada pelas entidades do Município que buscam munir as vítimas com informações voltadas ao combate às violências de todos os tipos. Para a parlamentar, os inúmeros casos registrados na região já são um motivo forte para o governo estadual dar uma atenção especial ao pleito. A intenção de trazer a iniciativa vem pautando diálogos e reuniões da Rede Lilás e foi destaque na fala da representante do Conselho Municipal dos Direitos da Mulher (Comdim), Isadora Cunha, quando ocupou a tribuna durante sessão plenária para expor as metas do órgão.
“Não será impossível, nós, dos municípios do Vale do Sinos nos unirmos, as procuradorias das mulheres, as câmaras de vereadores, fazer um consórcio e trazer uma casa regional. Nós vamos lutar. Nós não vamos desistir fácil não”, acrescentou Lourdes, acompanhada no lançamento de sua assessora Antonia Pedroso, da ex-procuradora Semilda – Tita (PSDB) e de da coordenadora de gabinete da representante tucana, Alessandra da Rosa.
Política e mulheres
Os desafios enfrentados no ingresso da vida política estiveram presentes nas falas de todas as participantes. “A cartilha mostra nossas conquistas, que não foram poucas, e os desafios que ainda são muitos”, disse procuradora estadual Patrícia Alba (MDB), responsável pela publicação do conteúdo. Segundo levantamento divulgado pela parlamentar, no ambiente político, há apenas 15% de candidatas a cargos eletivos no Brasil, número extremamente baixo se comparado à população feminina, que é de 53%.
“Hoje estando aqui, aprendi muito, e vi o quanto nós evoluímos, mas ainda estamos engatinhando. Precisamos que a mulher fale com mais liberdade, sem medo. Que as mulheres todas possam falar da mesma forma que nós falamos aqui”, avaliou Tita.
Cartilha
A publicação (confira aqui o conteúdo na versão digital) apresenta uma linha do tempo das conquistas das mulheres brasileiras ao longo de 196 anos de história. O material deve ser adotado pela Escola do Legislativo durante as oficinas do Projeto Vereador Mirim, proposta que nesta edição passou a ter a parceria do Tribunal Regional Eleitoral (TRE).
Durante o evento, pronunciaram-se a vereadora de Porto Alegre Mônica Leal, em nome das procuradoras da Mulher presentes na cerimônia; as deputadas Eliane Bayer (Republicamos) e Sofia Cavedon (PT); a procuradora da Fazenda Nacional, Juliana Leal; a diretora da Divisão de Proteção e Atendimento à Mulher da Polícia Civil, delegada Cristiane Pires Ramos; a integrante do Conselho Estadual da Mulher Maria Odete Bento; a coordenadora dos Diretos da Mulher de Porto Alegre, Fernanda Mendes Ribeiro, além de vereadoras de diversos municípios.
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