Ação da Procuradoria Especial da Mulher na praça do Imigrante marca fim da campanha Agosto Lilás
A procuradora Lourdes Valim (Republicanos) destacou a importância do evento. “Hoje é o último dia da campanha Agosto Lilás. No decorrer do mês, tivemos o Seminário da Lei Maria da Penha, que foi maravilhoso e, agora, com nossas parceiras da Universidade Feevale, do projeto Laços de Vida, e a Patrulha Maria da Penha da Brigada Militar estamos aqui na praça trazendo informações para os cidadãos. O mês de agosto acaba, mas não acaba a nossa luta de orientar e conscientizar contra a violência doméstica. Estamos abraçando a causa das mulheres e de sua valorização o ano todo e tenho certeza que virão muitos eventos ainda”, destacou.
A soldado This e o soldado Benchimol frisaram sobre como a denúncia de violência pode ser feita em Novo Hamburgo. Além disso, informaram que a equipe da Patrulha realiza visitas e acompanhamento das vítimas que possuem medida protetiva. Eles destacaram que as ações de conscientização seguem sendo realizadas pela Brigada Militar no mês de setembro.
Integrantes do Laços de Vida, Ronalisa Torma, Maria Eduarda Valente e Anita Albernas explicaram como funciona a iniciativa e como acessá-la. O objetivo é promover a melhora da condição psíquica e da construção da autonomia de mulheres em situação de vulnerabilidade psíquica e socioeconômica.
Também participaram da ação, além da estagiária da Procuradoria, Julia Huhnfleisch, os gabinetes das vereadoras Lourdes e Semilda dos Santos – Tita (PSDB). “Com certeza fizemos o possível, mas ainda é muito pouco. O mês de agosto marca a nossa luta contra a violência doméstica e a favor das famílias. A gente apenas está engatinhando, mas não podemos desistir. A cada dia, temos que falar muito mais, divulgar muito mais a Rede e as ações promovidas e tentar convencer as vítimas a denunciarem seus agressores. Precisamos ajudar a empoderá-las”, afirmou a parlamentar.
Saiba mais
Em 2015, foi sancionada a Lei n° 13.104. A nova legislação alterou o Código Penal e estabeleceu o feminicídio como circunstância qualificadora do crime de homicídio. Também modificou a Lei de Crimes Hediondos (Lei 8.072/90), para incluir o feminicídio na lista, com penas de 12 a 30 anos.
No último ano de 2022, mais de 1,4 mil mulheres foram vítimas de feminicídio no Brasil. Já em 2023, apenas no primeiro trimestre, 40 casos já foram registrados no Rio Grande do Sul pela Secretária de Segurança Pública (SSP-RS).
Denuncie, violência contra à mulher é crime! Disque 180 ou procure os pontos de ajuda distribuídos pelo município de Novo Hamburgo.
Procuradoria Especial da Mulher
Telefone: (51) 3594-0560
Sala das Margaridas de Novo Hamburgo
Telefone: (51) 3584-5848
Delegacia Especializada de Proteção à Mulher de Novo Hamburgo
Telefone: (51) 3584-5801
Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREA) Viva Mulher
Telefone: (51) 3097-9482
Projeto Laços de Vida
@lacosdevida.feevale
Mais informações sobre a Rede Integrada Laço Lilás
Uma reportagem sobre a ação irá ao ar pela TV Câmara, canal 16 da Claro, e pelo Youtube da emissora legislativa. Acompanhe as redes sociais institucionais.