Sustentabilidade no setor calçadista será tema de painel durante Seminário de Desenvolvimento Econômico
Integrante da Comissão de Competitividade, Economia, Finanças, Orçamento e Planejamento da Câmara (Cofin) nos últimos seis anos, Enio Brizola (PT) foi o grande incentivador das duas primeiras edições do seminário. Além dele, o presidente da Câmara, Raizer Ferreira (PSDB), e a diretora da Escola do Legislativo, Maria Carolina Hagen, também participaram do encontro.
Brizola explicou que o evento passou a ser uma política pública permanente da cidade, após tornar-se lei. E que a ideia é que os poderes possam debater junto às entidades parceiras as principais necessidades do setor produtivo, bem como buscar caminhos para ampliar a geração de emprego e renda, especialmente neste momento de crise. “Este ano, mais do que nunca, queremos discutir a conjuntura, os avanços e perdas que ocorreram no último período. Precisamos ter esse entendimento para que a Câmara apresente propostas que possam reverberar positivamente para o desenvolvimento”, pontuou.
Citando projetos de sua autoria, que serão apreciados em plenário nesta segunda-feira, Raizer lembrou que ao se pensar em desenvolvimento é preciso unir a preocupação com as questões ambientais e econômicas.
Leia mais:
- Seminário de Desenvolvimento Econômico deve se tornar evento anual em Novo Hamburgo
O presidente da entidade explicou que, com a melhora na pandemia devido à ampliação da vacinação, há estimativa de crescimento de 12% da cadeia produtiva até o final do ano. Ferreira sugeriu apresentar no seminário o programa Origem Sustentável. Criado em parceria com a Assintecal - Associação Brasileira de Empresas de Componentes para Couro, Calçados e Artefatos, trata-se de uma certificação para as empresas brasileiras da cadeia produtiva do calçado que incorporam a sustentabilidade em seus processos produtivos segundo indicadores em cinco dimensões: econômica, ambiental, social, cultural e gestão da sustentabilidade. “Pensar sustentabilidade é primordial hoje, tanto para o mercado interno quanto para o externo. É preciso também ter uma preocupação com a legislação e a proteção dos trabalhadores. Temos a percepção de que Novo Hamburgo ficou apenas com a inteligência do setor, mas ainda existem muitos empregados na indústria. Um número que me surpreendeu, pois seguimos como 9° maior empregador do país no segmento.”
Saiba mais sobre as edições de 2018 e 2019 do Seminário de Desenvolvimento Econômico de Novo Hamburgo.