Obras em escolas da rede municipal pautam reunião entre comissão e secretaria de Educação
Os parlamentares levaram para a reunião demandas trazidas pela comunidade durante os encontros da comissão. Sobre as obras que envolvem as Escolas Municipais de Ensino Fundamental (EMEFs) Samuel Dietschi, do bairro São Jorge, e Coronel Guilherme Gaelzer Neto, no Rondônia, Raizer Ferreira esclareceu que a Prefeitura teve problemas com a empresa licitada para a realização das reformas. “Notificamos diversas vezes, mas tivemos de cancelar o contrato. A segunda colocada no processo licitatório da Samuel Dietschi aceitou assumir a obra pelo mesmo valor apresentado pela empresa vencedora. Já a segunda colocada no processo da Gaelzer Neto, não. Tivemos de abrir uma nova licitação”, explicou.
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Neste sentido, o diretor Paulo Schmidt complementou dizendo que, na primeira escola, eles já realizaram, inclusive, uma reunião com a nova empresa para apresentar a demanda, e que o contrato, inclusive, já está sendo formalizado. Ele destacou a dificuldade de se trabalhar com obras hoje em dia e detalhou a falta de responsabilidade de algumas empreiteiras. Ele acrescentou que na escola Samuel Dietschi primeiramente será terminada a obra de ampliação e, após, será realizada a reforma elétrica necessária.
Maristela afirmou que diversas obras em escolas foram bem-sucedidas, sem nenhum problema. Mas que, quando algo de errado acontece, eles têm de seguir um caminho legal para que a empresa que está dando problema seja substituída por outra. O diretor de Obras reiterou que os trâmites para obras públicas são bem burocráticos e diferentes da iniciativa privada. “Os diretores das escolas e as associações de pais e mestres sabem de toda essa situação que enfrentamos. Nós realizamos reuniões para dar um retorno e mostrar que o assunto é tratado com seriedade e que não está largado. Mas, infelizmente, a solução não depende somente do nosso desejo, embora já esteja tudo encaminhado”, salientou.
Obras no Centro Municipal de Cultura
O diretor de Obras explicou que, no caso da reforma do Centro Municipal de Cultura, um nosso processo licitatório está sendo providenciado e que, para isso, são necessários ao menos 60 dias. “A rescisão contratual é nosso último recurso, utilizado após se esgotarem todas as advertências e notificações. Não falta muita coisa, mas temos de terminar”, explicou.
Nova creche na São Jorge
Moradores da Vila Kraemer solicitaram aos vereadores que intermediassem junto ao Executivo a proposta de que, no espaço que abrigava um posto de saúde, transferido de local, fosse construída uma escola municipal de educação infantil. A secretaria Maristela explicou que o prédio já pertence legalmente à EMEF Presidente Floriano Peixoto, à qual servirá de anexo para a realização de atividades no contraturno, vinculadas ao projeto Move. “Já havíamos pedido o espaço ao setor de Patrimônio e feito o repasse formal. Essa escola já atende a crianças das faixas etárias 4 e 5. Além disso, não poderíamos utilizar o prédio para abrigar uma creche porque as EMEIs necessitam de uma infraestrutura diferenciada. Nós realizamos também uma pesquisa e ainda não há demanda no local para a abertura de uma nova escola. No momento, os alunos estão sendo absorvidos pelas escolas Zozina Soares de Oliveira e Negrinho do Pastoreiro”, detalhou.
Ela afirmou que, na atual gestão, não há recursos para a construção de uma nova creche. “Já entregamos duas, e outras três estão sendo construídas”, disse, referindo-se às escolas de educação infantil Primavera e Caracol, entregues à população no ano passado, e às EMEIs Quero-Quero, que abrangerá os bairros Operário e Guarani, e Olavo Bilac, na Santo Afonso, que deve ser a maior do Município. Maristela ainda elencou a construção de escola na Vila Palmeira no modelo Pró-Infância, cuja obra já está sendo licitada. “Fora isso, desde o ano passado entregamos diversas obras de reformas, melhorias e ampliações nas escolas da rede. Nosso investimento é alto, principalmente nas escolas de educação infantil, nas quais são gastos R$ 17 mil por ano, sendo R$ 12 mil da Prefeitura e R$ 5 mil do governo federal por aluno”, apontou.
Vereador agradece atuação da secretaria
O vereador Nor Boeno aproveitou o momento para agradecer o empenho da pasta na construção da nova sede da EMEF Vereador Arnaldo Reinhardt e na ampliação da EMEI Irmã Valéria, ambas em Canudos. “Sei que sempre é preciso mais, mas quero destacar que tínhamos uma lista de espera de mais de 80 crianças neste bairro e, agora, não temos mais”, finalizou Maristela, ao destacar que a Smed é responsável por 86 escolas em Novo Hamburgo.