Ministro compromete-se a buscar solução emergencial para o “trecho da morte” na BR 116
Presentes à casa do Grupo Sinos, no Parque de Exposições Assis Brasil, o presidente do colegiado, Enio Brizola (PT), além de Darlan Oliveira (PDT), Felipe Kuhn Braun (PP), Gustavo Finck (PP) e Raizer Ferreira (PSDB), presidente da Comissão de Obras da Câmara (Coosp), entregaram ofício ao ministro solicitando urgência ao pleito, evitando, assim, que mais vidas sejam perdidas no local. Entre fevereiro e agosto de 2023, 12 pessoas morreram no denominado “trecho da morte”.
No documento, a comissão relata as vistorias feitas no local, bem como a aflição daqueles que se deslocam pela rodovia no principal eixo metropolitano que liga o Vale do Sinos, Paranhana e Serra com a Capital. Cita também agenda realizada na superintendência regional do Dnit, em 14/08, na qual foram apresentadas uma série de reivindicações. Foi entregue ainda inúmeras reportagens sobre os acidentes ocorridos no local. O encontro contou com a participação do deputado estadual Adão Pretto Filho (PT) e do presidente da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), Edegar Pretto.
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Presidente da Coosp, Raizer ressaltou a relevância da mobilização política, uma vez que durante a visita ao Dnit, em Porto Alegre, o superintendente Hiratan Pinheiro da Silva, falou sobre entraves burocráticos e orçamentários que dificultariam a inclusão do trecho nas obras atuais.
“Conseguimos sensibilizar o ministro da importância de inserir o trecho no conjunto de obras (de Porto Alegre a Estância Velha) que está em andamento. Dadas as ocorrências cotidianas, ele vai pautar junto ao Dnit as melhorias necessárias para conter a mortandade”, pontuou Enio Brizola, reforçando que Pimenta será o porta-voz dos vereadores junto ao Dnit, em Brasília.
Paulo Pimenta lembrou que há uma grande obra sendo executada na BR-116, com a construção da ponte do Rio dos Sinos, e o novo viaduto da Scharlau, em São Leopoldo. Ressaltou também que já está em fase de elaboração o projeto para a segunda etapa da BR 448 até Portão, o que desafogará a 116, hoje principal rota do Estado. “Infelizmente no projeto original esse trecho não está contemplado. Pretendo trazer essa resposta em breve, após falar com o Dnit e o ministro dos Transportes (Renan Filho), para que a gente posso ter algum encaminhamento. O que eu me comprometi com os vereadores e lideranças locais, diante dos fatos incontestáveis, é buscar uma alternativa emergencial para o problema”, finalizou.