12/12/2023 - Para Finck, é inadmissível parcelamento de dívidas com empresas proposto pelo Executivo

por Maíra Kiefer última modificação 12/12/2023 19h45

Um dos principais críticos do parcelamento, o vereador Gustavo Finck (PP) lembrou na sessão da última segunda, 11, que a Câmara aprovou, no final de 2021, projeto de lei semelhante ao que está sendo apreciado nesta semana, o qual prevê pagamento em 13 prestações de débitos que a administração municipal tem junto a cinco empresas que prestam serviços ao Município. Na ocasião, o valor devido somava R$ 15 milhões. “Lá atrás, demos um voto de confiança ao Executivo. Mas o que aconteceu em 2023? Um novo parcelamento, agora de R$ 19 milhões. Semana passada, aprovamos a urgência e hoje votaremos o projeto da pedalada fiscal. Há emendas para corrigir erros, mas, para mim, é tapar o sol com a peneira. Se o governo quiser, deixará restos a pagar para a próxima gestão. Como não tem dinheiro para pagar as empresas com o aumento do IPTU? Cadê a responsabilidade fiscal do governo?”, questionou o progressista.

Segundo Finck, a Prefeitura necessita a aprovação do parcelamento para colocar as contas em dia e liberar empréstimo milionário junto ao Banco do Brasil. “E outra: quais são os contratos que serão parcelados? Quais são os valores exatos? Isso é uma bola de neve. É igual ao Ipasem. É inadmissível”, reprovou.

* Trecho de matéria do site institucional extraído pelo gabinete de Gustavo Finck para publicação no espaço Gabinete. Conteúdo na íntegra pode ser lido neste link