Vereadores aprovam pagamento ao Pró-Sinos
O valor, referente ao exercício de 2023, será quitado em 12 parcelas mensais. Novo Hamburgo é, ao lado de Canoas e São Leopoldo, o município que mais contribui ao Pró-Sinos. A Prefeitura atrela a assinatura do documento, por exemplo, ao fato de a área para a destinação dos resíduos da construção civil estar sob gestão do consórcio. Além disso, o Executivo justifica que o contrato possibilita a obtenção de suporte técnico na área ambiental.
Com a aprovação em dois turnos, o Projeto de Lei nº 32/2023 retorna agora às mãos da prefeita Fátima Daudt para sanção e publicação.
Enio Brizola (PT) lembrou que as comissões fizeram questionamentos e pedidos de informações sobre o funcionamento do consórcio. “Já não há muitas atividades funcionando no momento. Importante fazermos uma visita ao consócio para verificar toda essa situação, por meio da comissão de Meio Ambiente”, disse o vereador, ao frisar que votou sim, mas que deixa a crítica. Ricardo Ritter – Ica (PSDB) concordou com o colega sobre a necessidade de saber o que o Pró-Sinos dá de retorno, tendo em vista o valor direcionado.
O consórcio
O Pró-Sinos é uma associação pública de natureza autárquica formada por 26 dos 32 municípios que compõem a Bacia do Rio dos Sinos. Fundado em 2007, o órgão integra a administração indireta de cada um dos entes consorciados. São os prefeitos que decidem e conduzem as atividades do Pró-Sinos, que tem seu quadro funcional composto por servidores municipais e pessoal contratado. A entidade atua na defesa, no fortalecimento e no estímulo à interação entre os serviços públicos de saneamento básico da região, realiza estudos técnicos e sociais e mantém um programa permanente de educação ambiental.
Para o projeto virar lei
Para que um projeto se torne lei depois de aprovado em segunda votação, ele deve ser encaminhado à Prefeitura, onde poderá ser sancionado e promulgado (assinado) pela prefeita. Em seguida, o texto deve ser publicado, para que todos saibam do novo regramento. Se o documento não receber a sanção no prazo legal, que é de 15 dias úteis, ele volta para a Câmara, que fará a promulgação e ordenará sua publicação. Quando isso ocorre, é dito que houve sanção tácita por parte da prefeita.
Há ainda a possibilidade de o projeto ser vetado (ou seja, rejeitado) parcial ou totalmente pela prefeita. Nesse caso, o veto é analisado pelos vereadores, que podem acatá-lo, e então o projeto não se tornará lei, ou derrubá-lo, quando também a proposta será promulgada e publicada pela Câmara.