Subsecretário de Obras fala de ações realizadas na Região Norte do município
“A área de abrangência da subsecretaria de Obras da Região Norte engloba os bairros Roselândia (uma parte), Alpes do Vale, São José, Redentora, Vila Diehl, Guarani, Vila Nova e São Jorge. Executamos, entre outros serviços, consertos de infiltrações e troca de tubulação nas vias públicas. Há bem pouco tempo fazíamos recomposição de asfalto, cuidávamos dos buracos. Hoje, trocamos informações com a equipe que é responsável por essa tarefa, pois muitas vezes passamos pelas ruas e contatamos os problemas. Ao avisá-los de um buraco, a equipe do asfalto executa o trabalho. Atualmente, a subsecretaria conta com quatro funcionários: dois da Comur (Companhia Municipal de Urbanismo) e dois reeducandos do sistema prisional. Seria importante termos mais pessoas ajudando, mas acho que em todas as áreas, todos os setores, também precisariam, não só na nossa seção. Infelizmente, sabemos que não é possível ter um número maior de funcionários”, esclareceu Alves.
O subsecretário também falou que são atendidos, semanalmente, em torno de 25 protocolos com demandas da comunidade. “Quando chega um pedido de providências de um vereador é porque alguém da comunidade procurou o parlamentar e apresentou um problema que vem enfrentando, sabemos disso. Às vezes, é feito um pedido via protocolo diretamente da prefeitura. Seja qual for a forma de entrada, a demanda é da sociedade. O que fazemos quando nos chega o protocolo é vistoriá-lo como qualquer outro pedido de contribuinte, avaliando a gravidade de cada um, e podem ter certeza, iremos executá-lo. Às vezes, devido ao tamanho da região compreendida na sub da região norte, pelo tamanho enxuto da equipe, não conseguimos atender a todos os bairros dentro da semana. Então, tentamos fazer o que é previsto para um bairro em um determinado dia, depois, no dia seguinte, vamos a outro, para poder contemplar todos os bairros. Muitas vezes conseguimos atender a programação a ser feita dentro da semana, mas fatores climáticos, como uma chuva, pode dificultar a realização das tarefas ou até mesmo ampliá-las”, explicou.
“O senhor falou que conta com quatro funcionários. Na sua avaliação, esse número é suficiente? Já solicitou ao Executivo mais pessoal, para dar conta a esta grande demanda?”, questionou Enfermeiro Vilmar.
“Sim, já conversamos com o secretário de Obras, e estamos vendo a possibilidade remanejar mais gente, não só para a nossa subsecretaria, mas para outras 'subs' também. Aconteceu que uma grande leva de funcionários se aposentou recentemente. Às vezes, alguém fica afastado por problema de saúde, férias, essas coisas. Então, é mais difícil compor equipes e ficar sempre remanejando pessoas”, informou Alves.
“Com todos esses bairros e somente quatro funcionários não há como dar conta, até porque sabemos da situação de sucateamento da subsecretaria da Roselândia. Tramita aqui na Câmara um projeto de lei para concurso público, mas não há previsão para atender a necessidade da pasta de Obras. Então, eu gostaria, até por uma questão de justiça, ouvir também o secretário de Obras, Raizer Ferreira, para que ele possa ajudá-lo a responder meus questionamentos. Gostaria de saber também quantos protocolos por mês essas duas subsecretarias (Roselândia e Região Norte) recebem. Independente do pedido ser de um vereador ou de um cidadão. Qual o tempo médio desde o pedido feito até ser atendido e de que forma é realizada a liberação da Patrola para a execução dos serviços”, pontuou Patricia Beck (sem partido).
“A patrola que atende aqui atende os bairros da região Norte, Sul, Leste, Oeste, enfim, todas essas áreas são cobertas por patrola. Solicitamos uma para nossos serviços sempre que possível. Às vezes, posso precisar de uma patrola para o dia seguinte, mas ela já está locada na subsecretaria Sul, por exemplo. Ela está lá, fazendo o trabalho na Santo Afonso, então agendamos para outro dia, para conseguir atender a demanda. Eu ressalto que atendemos, em média, de 20 a 25 protocolos por semana, o que pode dar em torno de cem protocolos por mês. Quando entra o protocolo, dependendo um pouco da questão do clima, poderemos ter mais ou menos pedidos atendidos. Uma forte chuva pode provocar o rompimento de diversos canos. Então, o trabalho sofre alterações com novas situações apresentadas, atrasando outras. Um protocolo pode demorar até 15 dias, 20 dias, por causa da condição climática, mas às vezes, em uma semana, conseguimos solucionar o problema”, relatou o subsecretário.
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