SindProfNH se posiciona contrário a segurança armada nas escolas em reunião da Coedu
“O que nos trouxe hoje para conversar com a Comissão de Educação, assim como quarta-feira estaremos aqui com a Comissão de Segurança, foi o ingresso nesta Casa do PL 15, que soubemos há pouco que recebeu um parecer de inconstitucionalidade. E fazer o registro de que o sindicato é totalmente contra essa prática. Consideramos, sim, necessário conversar sobre a questão da segurança nas escolas, mas de outra forma. Assim como sentimos necessidade de discutir a contratação emergencial da empresa que está prestando serviço nas 90 escolas do Município”, resumiu a presidente do SindProfNH, Luciana Martins, em referência ao contrato de 30 dias, no valor de R$ 451,2 mil, assinado com a ASR Monitoramento e Zeladoria para a vigilância não armada dos espaços pedagógicos mantidos pela Prefeitura.
Leia também: Projeto de lei quer garantir segurança armada em escolas da rede municipal
Protocolada em 6 de abril, dia seguinte ao ataque à creche Cantinho Bom Pastor, em Blumenau, a proposta de Fernando estabelece que o serviço possa ser feito tanto por agentes da Guarda Municipal quanto por profissionais ligados a empresas do ramo.
Ao término do encontro, o presidente do colegiado, Felipe Kuhn Braun (PP), encaminhou alguns pedidos de informação quanto às ocorrências de arrombamentos e roubos às instituições de ensino de 2019 a 2023, abrangendo inclusive o período pré-pandêmico para comparar com os dados atuais. Além disso, Felipe pediu informações a respeito da aplicação da Lei Federal n° 13.935/2019 no âmbito da rede municipal. O regramento versa sobre a prestação de serviços de psicologia e serviço social nas redes públicas de educação básica. A reunião desta segunda-feira teve ainda a participação da relatora Lourdes Valim (Republicanos) e das professoras Madebe Schmidt e Valderes Koenig.