Seminário de Desenvolvimento Econômico deve ter sua temática ampliada
Na justificativa, Brizola elenca uma série de motivos que fundamentam a ampliação do tema, como os impactos trazidos por evoluções tecnológicas, variações da pirâmide etária e acelerações de processos. “A pandemia da Covid-19 gerou um aprofundamento no ritmo das mudanças previstas antes para um longo prazo. Essas mudanças, que dificilmente serão revertidas integralmente, incluem a implementação em larga escala do trabalho remoto e a substituição de diversos trabalhadores por máquinas”, pontua o autor, que menciona ainda o crescimento de outras formas de organização produtiva baseadas no cooperativismo.
O parlamentar pediu apoio aos pares e reforçou na tribuna a ideia de que o trabalho ocupa um lugar central na vida cotidiana. “É centro de preocupações individuais e coletivo, é fonte de renda, estrutura nosso calendário, é mecanismo de integração social, forma de realização pessoal objetiva e subjetiva, entre outras funções que ocupa em nossas vidas”, explicou Brizola.
Embora a alteração pretendida pelo Projeto de Lei nº 50/2023 deva vigorar apenas a partir do próximo ano, a tendência é que a edição de 2023 já abranja conteúdos voltados ao universo do trabalho, seja por meio de palestras ou atividades de capacitação.
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O seminário
Criado em 2018 em uma iniciativa da Comissão de Finanças da Câmara, presidida à época pelo próprio Enio Brizola, o Seminário de Desenvolvimento Econômico foi idealizado com o objetivo de discutir o cenário internacional, identificar riscos e oportunidades e projetar a construção de um ambiente que favorecesse o empreendedorismo e a inovação produtiva na cidade. Repetido no ano seguinte, mas cancelado em 2020 devido à pandemia, a atividade foi incorporada ao calendário oficial de eventos do Município em 2021.
A aprovação em primeiro turno
Na Câmara de Novo Hamburgo, os projetos são sempre apreciados em plenário duas vezes. Um dos objetivos é tornar o processo (que se inicia com a leitura da proposta no Expediente, quando começa sua tramitação) ainda mais transparente. O resultado que vale de fato é o da segunda votação, geralmente realizada na sessão seguinte. Assim, um projeto pode ser aprovado em primeiro turno e rejeitado em segundo – ou vice-versa.