Projeto aprovado ratifica nome do Memorial Leopoldo Petry
O memorial foi inaugurado já com o nome de Leopoldo Petry, em pequena cerimônia que reuniu alguns de seus familiares. O espaço contará com 6 mil fotografias antigas digitalizadas de Novo Hamburgo, parte do acervo pessoal do presidente da Câmara, Felipe Kuhn Braun (PDT), além de informativos, equipamentos utilizados ao longo dos anos na Casa Legislativa, obras, a urna secreta de votações e um exemplar de 1957 do livro O episódio do Ferrabraz, autografado pelo autor Leopoldo Petry. A ideia, segundo Felipe, é ampliar ao longo do tempo a gama de materiais, objetos e fotografias.
Para organizar e catalogar, especialmente projetos de lei antigos e suas justificativas, será feita parceria com a equipe de servidores do Arquivo Público e da Secretaria Municipal de Cultura. Atualmente, esse material encontra-se no arquivo morto da Câmara. Esses itens só deverão estar acessíveis à população em uma segunda etapa, possivelmente em meados de 2019. O Memorial Leopoldo Petry é um braço da Escola do Legislativo, cuja direção está a cargo da servidora Maria Carolina Hagen. A história institucional da Câmara não ficará restrita ao espaço, pois todo o Palácio 5 de Abril abriga objetos e documentos que ajudam a contar um pouco das propostas que mudaram os rumos da cidade.
Leopoldo Petry
Primeiro prefeito eleito de Novo Hamburgo, o emancipacionista Leopoldo Petry também atuou como escritor, jornalista, professor, diretor de escola, funcionário público e historiador. Nascido em território hamburguense em 15 de julho de 1882, à época ainda distrito do município de São Leopoldo, Petry foi eleito intendente de Novo Hamburgo menos de dois meses após a independência política da cidade. Foi responsável pelo início das obras da atual Praça do Imigrante e do Cemitério Municipal. Vereador na década de 1950, presidiu a Câmara durante dois anos. Leopoldo Petry faleceu em 1966, aos 84 anos.
Leia na íntegra o Projeto de Resolução nº 9/2018.
A aprovação em primeiro turno
Na Câmara de Novo Hamburgo, os projetos são sempre apreciados em plenário duas vezes. Um dos objetivos é tornar o processo (que se inicia com a leitura da proposta no Expediente, quando começa sua tramitação) ainda mais transparente. O resultado que vale de fato é o da segunda votação, geralmente realizada na sessão seguinte. Assim, um projeto pode ser aprovado em primeiro turno e rejeitado em segundo – ou vice-versa.