Praça no bairro Jardim Mauá deve receber o nome do ex-vereador Serjão
A futura Praça Vereador Sergio Luis Hanich dá sequência a um movimento iniciado pelos 14 membros da Câmara ainda no primeiro semestre do ano para eternizar a memória do ex-parlamentar. Na ocasião, o grupo aprovou o acréscimo de seu nome à Escola do Legislativo. A nova homenagem, prevista pelo Projeto de Lei nº 48/2023, retorna para votação final na tarde desta quarta-feira, 25.
Sergio Hanich
Vereador por quatro mandatos, Serjão nasceu em Novo Hamburgo no dia 1º de setembro de 1961, mas passou parte de sua infância no município de Riozinho, no Vale do Paranhana. Aos 12 anos, retornou à sua cidade natal, onde permaneceria pelas décadas seguintes. Antes de assumir o mandato de vereador, em 2009, trabalhou boa parte de sua vida como motorista. Foi por meio do ofício que teve seu primeiro contato com o universo político, participando da criação e presidindo o Sindicato dos Rodoviários da cidade.
As conquistas obtidas em prol da categoria o motivaram a buscar melhorias também para a população em geral. Em 2000, concorreu pela primeira vez ao cargo de vereador. A eleição, no entanto, só viria oito anos mais tarde. Mas em grande estilo. Após trabalhar como subsecretário de Obras de Canudos na gestão do então prefeito Jair Foscarini, Serjão foi o candidato mais lembrado nas urnas, com 4.434 votos. Seu trabalho como vereador lhe asseguraria três reeleições.
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Nos quase 14 anos como parlamentar, foi proponente de leis nas áreas de saúde, transporte e cultura. Com passagens pela Mesa Diretora em 2010 e 2020, foi presença constante nas Comissões de Obras e de Meio Ambiente, as quais presidiu por seis vezes cada. A proximidade com as questões ambientais o levaram também a participar por muitos anos do Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do Rio dos Sinos (Comitesinos). Serjão faleceu em abril do ano passado, aos 60 anos, vítima de um infarto.
Assista à homenagem feita pela TV Câmara ao ex-vereador:
A aprovação em primeiro turno
Na Câmara de Novo Hamburgo, os projetos são sempre apreciados em plenário duas vezes. Um dos objetivos é tornar o processo (que se inicia com a leitura da proposta no Expediente, quando começa sua tramitação) ainda mais transparente. O resultado que vale de fato é o da segunda votação, geralmente realizada na sessão seguinte. Assim, um projeto pode ser aprovado em primeiro turno e rejeitado em segundo – ou vice-versa.