Pesquisas de estudantes do Colégio Estadual 25 de Julho recebem reconhecimento em feiras
Autismo
Alunas do 3º ano de Magistério, Kethlin Marjorie Ferreira e Bianca Teixeira da Silva, relataram como desenvolveram a pesquisa “Autismo: entender, não temer”. Realizado também por Luana Rost, Brenda Nathalia da Silva e Fernanda Carmo de Almeida, que não puderam comparecer ao Legislativo, o projeto buscou explorar, compreender e evidenciar a realidade de muitos cidadãos com o Transtorno do Espectro Autista (TEA). A iniciativa partiu da vivência de sua turma com estudantes de diferentes escolas, por ocasião de práticas pedagógicas curriculares, que convivem com essa condição. Coorientadora da pesquisa, a professora Maria Cladis explicou a importância dos estudos e a projeção alcançada. “Há muito tempo o 25 de Julho era uma escola de referência que foi se deteriorando, mas hoje estamos resgatando essa forma de trabalhar, de maneira autônoma, com uma equipe diretiva interessada”, declarou.
Segundo educadora, a pesquisa esteve presente em várias feiras, entre elas, na Instituição Evangélica, Mostratec e Mostra Clak, recebendo nessa última credenciamento para a X Mostra de Ciência e Tecnologia da Escola Açaí (MCTEA), que ocorrerá de 2 a 6 de dezembro, em Abaetetuba, no Pará. Para a viagem, de acordo com ela, serão necessários R$ 2.150 para cada um. A arrecadação dos recursos tem sido feita por meio da venda de merenda, pasteis, rifas e por contribuição espontânea. Kethlin e Bianca esclareceram que os resultados da pesquisa, orientada pela professora Tatiane Rodrigues, serão apresentados também em seminário de boas práticas, realizado pelo Colégio Estadual 25 de Julho. A intenção das pesquisadoras é difundir as técnicas averiguadas e marcar a vida desses alunos de forma positiva.
Biodigestores
Natasha Auler e Rafaela Broch, alunas do 2º ano do colégio, elaboraram o estudo “Evitando o desperdício orgânico/biodigestor”. O trabalho abordou a quantidade de material orgânico produzido pela escola e a possibilidade de reutilizá-lo. Com o objetivo de reduzir o desperdício, o grupo optou pela implantação de biodigestores. O equipamento garante a produção de adubo e gás metano, que pode ser utilizado como gás de cozinha. Elas relataram que na instituição de ensino estão em funcionamento quatro biodigestores. A ideia, segundo elas, é passar a introduzir o gás metano como parte do escopo da análise. O projeto, coorientado por Felipe Bitencourt, conta ainda com a contribuição da aluna Daila Carina Pech, que não pode comparecer à Câmara.
Felipe Kuhn Braun enalteceu o trabalho das estudantes e, especialmente, dos professores que se dedicam a melhorar cada vez mais o ensino da instituição. A vereadora Tita (PP) elogiou a dedicação e o diferencial das alunas e educadores por buscarem aperfeiçoamento.
Ao destacar a importância dos trabalhos, o presidente Raul Cassel (MDB), ex-aluno da escola, deixou uma sugestão. “Hoje mais de 50% do lixo do Estado, inclusive de Novo Hamburgo, está sendo destinado a Minas do Leão. Aquilo lá é um imenso biodigestor”, explicou. O parlamentar comentou que tornar aquele local produtor de riqueza é uma ideia que pode ser apurada pelas pesquisadoras. “Como eles aceitam visitas previamente marcadas, é uma sugestão para enriquecer e visualizar de maneira ampla toda essa contribuição que vocês trouxeram”, finalizou.