Integrantes da Comissão de Finanças debatem futuro do Centro de Tecnologia e Certificação de Azeite
Melillo explicou que o selo de certificação será uma forma de renda, uma vez que será vendido. “Há uma previsão de 28 milhões de selos. Neste ano, temos 65 milhões de litros de azeite importados, quase dez milhões a mais do que no ano passado”, revelou.
Fernando Lourenço questionou como o centro está se mantendo. Melillo disse que ainda com recursos próprios dos idealizadores. “Somos uma empresa de interesse público e queremos deixar um legado para a sociedade”, falou. Ele explicou que a Pró-Azeite é uma organização social sem fins lucrativos e que foi criado com o intuito de garantir segurança aos consumidores na hora de adquirir produtos como azeites de oliva e óleos vegetais através da concessão de um selo de qualidade, obtido após análises baseadas em padrões estabelecidos pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária. O parlamentar sugeriu apresentar o projeto para grandes empresas e se disponibilizou a intermediar uma reunião dos integrantes da Pró-Azeite com a senadora Ana Mélia Lemos.
Enio Brizola falou que o Centro pode buscar apoio junto a bancada gaúcha na Câmara Federal e indicou alguns deputados que possuem identificação com a temática. Além disso, o parlamentar indicou a Finep – Empresa Brasileira de Inovação e Pesquisa que é um potente instrumento para a promoção e o desenvolvimento econômico e social do Brasil por meio do fomento público à Ciência, Tecnologia e Inovação em empresas, universidades, institutos tecnológicos e outras instituições públicas e privadas. O vereador sugeriu, ainda, as linhas de crédito ofertadas pelo Sicredi, uma instituição financeira cooperativa, e destacou as emendas parlamentares municipais destinadas às entidades. Melillo explicou que como a Pró-Azeite ainda não tem três anos de vida, não pode ser considerada uma Oscip – Organização da Sociedade Civil de Interesse Público. “Por esse motivo, não podemos receber recursos do governo e algumas linhas de crédito também são vetadas”, frisou. Por fim, o presidente da Cofin recomendou que o grupo possua em sua equipe uma pessoa que seja experiente em desenvolvimento de projetos e captação de recursos.
Leia mais sobre o Centro de Tecnologia e Certificação de Azeite – Pró-Azeite Extra Virgem.