Fernando Lourenço defende programa de acolhimento a pacientes com câncer

por Luís Francisco Caselani última modificação 04/09/2018 21h20
04/09/2018 – O vereador Fernando Lourenço (SD) compareceu à reunião da Comissão de Saúde da Câmara de Novo Hamburgo na segunda-feira, 3 de setembro, para sustentar a aprovação do Projeto de Lei nº 33/2018, que cria o Programa de Acolhimento a Pacientes com Diagnóstico de Câncer e seus Familiares. Ele defendeu a proposta como uma ferramenta para amenizar o sofrimento e indicar caminhos para lidar com a doença. Exposta a perspectiva do autor, os integrantes da comissão debaterão na próxima semana sobre o prosseguimento da matéria.
Fernando Lourenço defende programa de acolhimento a pacientes com câncer

Foto: Anderson Huber/CMNH

O PL nº 33/2018 havia sido analisado inicialmente pela Comissão de Constituição, Justiça e Redação (Cojur), que decidiu aguardar a manifestação do grupo temático sobre o mérito e a aplicabilidade da proposição. O presidente Enfermeiro Vilmar (PDT) elogiou a iniciativa e já antecipou seu voto favorável. “Muitas pessoas sofrem pela ausência de um atendimento mais específico. É um projeto de grande relevância para Novo Hamburgo, devido ao alto número de pacientes oncológicos no município”, ressaltou Vilmar. “É de interesse também dos familiares, para saberem como lidar com a doença. O câncer é um caminho muito longo”, argumentou Fernando. Além do presidente, a relatora Patricia Beck (PPS) e o secretário Vladi Lourenço (PP) também opinarão sobre a continuação do trâmite da matéria.

O projeto

O Programa de Acolhimento a Pacientes com Diagnóstico de Câncer e seus Familiares funcionaria por meio de acompanhamento psicológico, terapias em grupo e orientação de equipes multidisciplinares visando a melhor aceitação da notícia por todos os envolvidos. A matéria estabelece que a implementação do programa possa ser adotada por centros de atendimento já existentes. Fernando defende que, como o tratamento da doença representa um caminho longo que afeta o estado psicológico de pacientes e da própria família, o acompanhamento permite a adaptação à nova realidade e fornece meios para conviver com ela da melhor forma. Se aprovada pelas comissões e pelo plenário, e sancionada pela prefeita, a iniciativa entra em vigor 90 dias após a publicação da lei.

O que são as comissões?

A Câmara conta com oito comissões permanentes, cada uma composta por três vereadores. Essas comissões analisam as proposições que tramitam pelo Legislativo. Também promovem estudos, pesquisas e investigações sobre temas de interesse público. A Lei Orgânica Municipal assegura aos representantes de entidades da sociedade civil o direito de participar das reuniões das comissões da Casa, podendo questionar seus integrantes. A Comissão de Saúde se reúne às segundas-feiras, a partir das 16h30, na sala Sandra Hack, no quarto andar do Palácio 5 de Abril.