Espaço de atendimento exclusivo a mulheres vítimas de violência pautará audiência pública nesta quinta-feira
Em dois momentos deste ano, o tema já foi debatido no Parlamento hamburguense. Em reunião realizada há um mês, no dia 17 de fevereiro, participaram a presidente do colegiado e procuradora especial da Mulher, Professora Luciana Martins (PT); o relator da Codir, Ito Luciano (Podemos); e o secretário, Enio Brizola (PT). Além dos parlamentares, trouxeram dados sobre a situação do município a presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Mulher (Comdim), Isadora Cunha; a presidente do Sindicato das Sapateiras e Sapateiros Trabalhadores em Componentes para Calçados de Novo Hamburgo e conselheira do Comdim, Jaqueline Odete Erthal; as integrantes do Comitê Popular das Mulheres, Lígia Terezinha Brock e Úrsula Gottschald; os advogados Cristina Andreia Serpa e Gabriel Lacorte Leiria; e a ex-conselheira tutelar Elanice Lambertes Muller.
Na ocasião, Isadora destacou que o CRM já funcionou em Novo Hamburgo. O serviço, criado na cidade há 14 anos, era vinculado à Secretaria de Segurança Pública, mas sofreu modificações antes da pandemia. “Quando a vítima precisava de orientação jurídica ou proteção, independentemente de querer registrar uma ocorrência policial ou pedir medida protetiva, era acolhida e encaminhada pelo CRM, que tinha uma abordagem voltada para a mulher”, explicou. Em 2019, o serviço passou a se chamar Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas) II Viva Mulher, ampliando os atendimentos para famílias e crianças. Quatro anos depois, uma nova alteração modificou os locais e os escopos dos atendimentos.
A pauta da audiência também foi tema de reunião da Rede Integrada Laço Lilás, realizada no Plenarinho da Câmara Municipal no dia 28 de fevereiro. Os integrantes das entidades de apoio a vítimas de violência – tais como a Defensoria Pública, a Polícia Civil, representantes do Executivo e a OAB – reforçaram a importância do trabalho de acolhimento e orientação realizado pelos CRMs.