Aberta no Legislativo exposição pelos 16 dias de ativismo
Segundo as organizadoras, os registros fotográficos retratam elementos da história pessoal das mulheres, a partir de três propostas de criação: um objeto que faz parte de suas memórias afetivas, um registro de uma parte de seus corpos e a realização de um autorretrato. Elas explicaram que o trabalho, por meio das fotografias, é um recurso terapêutico para as mulheres buscarem o fortalecimento da autoestima e propiciarem reflexões acerca de suas histórias de vida.
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Agenda
Outras atividades desenvolvidas pela Rede Integrada Laço Lilás estão programadas para a semana. Para a terça, 5, às 14h, está prevista roda de conversa na Cooperativa de Trabalho e Renda Univale (Rua Alfredo Varisco, 21 – Liberdade), com mediação da presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Mulher de Novo Hamburgo (Comdim), Isadora Cunha. No dia 6, também às 14h, ocorrerá o lançamento da campanha Laço Branco, ação cujo objetivo é mostrar que há homens que não compactuam com a violência contra a mulher. Ela surgiu em resposta ao assassinato de 14 mulheres ocorrido em 6 de dezembro de 1989, na Escola Politécnica de Montreal, no Canadá. No Brasil, a campanha iniciou-se em 1999. Para o encerramento, programado para o dia 7, às 10h, haverá live com a defensora pública e diretora regional da Defensoria Pública Estadual em Novo Hamburgo, Deisi Sartori, com a mediação de Isadora Cunha. A transmissão será pelo youtube da Prefeitura de Novo Hamburgo.
16 dias de ativismo
A campanha começa mundialmente em 25 de novembro. O Dia Internacional da Luta contra a Violência à Mulher foi escolhido para homenagear as irmãs Minerva, Patria e María Teresa Mirabal, dominicanas, que ficaram conhecidas como Las Mariposas. Elas se opuseram à ditadura de Rafael Leônidas Trujillo, sendo assassinadas em 25 de novembro 1960. Somente 21 depois dos homicídios, a data passou a ser símbolo da luta pelos direitos das mulheres, sendo escolhida em 1981 para o primeiro Encontro Feminista da América Latina e do Caribe, em Bogotá (Colômbia) - no qual foram trazidas à tona as denúncias contra os abusos de gênero que sofriam no ambiente doméstico, assim como a violação e o assédio sexual por parte dos Estados, como a tortura e a prisão por motivos políticos. Somente em 1999, a ONU transformou o dia em uma data internacional. O período de reflexões se encerra em 10 de dezembro, aniversário da Declaração Universal do Direitos Humanos.
Este movimento concentra várias datas que fazem menção a luta pela igualdade de gênero e o fim da violência contra a mulher, conforme quadro abaixo:
25 de Novembro: Dia Internacional da Não-Violência contra as Mulheres
29 de Novembro: Dia Internacional dos Defensores dos Direitos da Mulher
01 de Dezembro: Dia Mundial de Combate à AIDS
06 de Dezembro: Dia Nacional de Mobilização dos Homens pelo Fim da Violência contra as Mulheres
10 de Dezembro: Dia Internacional dos Direitos Humanos
Reunião de avaliação das ações da Rede Lilás
A vereadora Lourdes Valim (Republicanos), Procuradora da Mulher do Legislativo hamburguense, e a vereadora Semilda dos Santos – Tita (PSDB) organizaram junto a seus gabinetes e outras integrantes da Rede Laço Lilás um café da manhã especial na última sexta-feira, 30. Presentes no encontro, a coordenadora de Políticas Públicas para a Mulher (CMulher), Eliana Benkenstein, e a advogada Isadora Cunha, presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Mulher (Comdim), fizeram importantes reflexões sobre as ações desenvolvidas ao longo do ano com o objetivo de enfrentamento à violência doméstica em Novo Hamburgo.
Servidora encarregada pela Procuradoria, Tatiana Sofia destacou as atividades que devem compor o calendário de 2024, como exposições artísticas, ações de doação de sangue e atos contra a violência de gênero. Já a Isadora Cunha enfatizou a necessidade de realinhamento do fluxo de encaminhando para atendimentos em casos da violência doméstica no município.