Vendedor de rosas diz que categoria está proibida de trabalhar nas sinaleiras
Heps disse que o INSS de todos é depositado. “Queremos saber por que querem nos tirar das ruas? Tentamos falar com o prefeito, mas não fomos recebidos.” Heps relatou que trabalhou por mais de duas décadas na indústria calçadista – mas que, com a falência das empresas, ficou sem trabalho. Hoje, está aposentado, mas o que ganha não é o suficiente para se manter.
Gerson Peteffi (PSDB) pediu que a Câmara faça um DVD com a fala de Heps e o envie ao prefeito.
Professor Issur (PP) perguntou ao secretário de Desenvolvimento Econômico, Tecnologia, Trabalho e Turismo – Sedetur, Carlos Finck, que estava na sessão, o que está ocorrendo. Finck disse que apenas está cumprindo a lei, e que os vereadores devem alterar a legislação. “Nós não recolhemos nenhuma flor em nosso governo, nem demos nenhuma multa. Esse senhor não vende flor, ele tem uma equipe e é ele que tem o alvará. A lei é muito clara: quem vende deve ter o alvará. Enquanto eu estiver de secretário, sou obrigado a cumprir.”
Roger Corrêa (PCdoB) perguntou se há alguma alternativa que não prejudique os vendedores e que não implique desrespeito à lei. “Cabe aos vereadores encontrar um ponto de convergência”, afirmou Finck.
Issur Koch (PP) destacou que essa fiscalização deve se estender também às feiras realizadas na cidade – lembrando de sua denúncia de pirataria na Feira de Ibitinga.