Segurança, educação e preconceito na pauta do dia
Patrícia ainda destacou a necessidade de uma faixa na rua Ícaro, e pediu aos pedestres que respeitam as leis de trânsito. Cristiano Coller (PDT) afirmou que é preciso alargar a rua Bagé, no trecho que fica atrás do Sesc, pois ali há um estreitamente que provoca acidentes. Ricardo Ritter – Ica (PDT) destacou o preço dos quebra-molas – entre R$ 1,5 e R$ 2 mil – e que há cerca de 100 projetos de quebra-molas esperando avaliação e execução na Secretaria de Mobilidade Urbana. Sergio Hanich (PMDB) lamentou o fato de vários pedidos de providências não estarem sendo atendidos pelo Executivo.
Lembrando que as aulas da rede municipal recomeçam na próxima segunda-feira, Issur Koch (PP) pediu aos pais que participem da vida escolar de seus filhos. Ele falou ainda sobre problemas enfrentados pelos professores na cidade: o piso nacional e a lei de hora-atividade não são respeitados. Por fim, o progressista pediu melhorias nas Bancas do Centro. Fufa Azevedo disse que não basta investir em número quando se trata de educação, mas que a escolha do modelo de ensino é de grande importância. “Existe o bancário, que é o da decoreba, e o libertador.”
Raul Cassel (PMDB) disse que muitos cidadãos o interpelam para pedir uma ciclovia na cidade. “Além de estimular uma atividade física, esse investimento significaria redução no número de automóveis nas vias e, consequentemente, na poluição.” O vereador também pediu que a população torça pelo Esporte Clube Novo Hamburgo, que está enfrentando uma difícil, pois pode ser rebaixado. Ele frisou que o clube tem uma tradição de mais de 100 anos. Roger Corrêa (PCdoB) lembrou que ocorre neste final de semana, em Porto Alegre, o Fórum Mundial da Bicicleta – e que, nesta sexta, a Praça da Juventude do bairro Santo Afonso será inaugurada.
Jorge Tatsch (PPS) contou que visitou postos de saúde da cidade para ver como está o atendimento. Ele disse sofrer preconceito, no exercício de suas atividades de vereador, por não saber falar corretamente. "Este ano, voltei a estudar." Serjão e Coller disseram que também não falam corretamente, mas que, como vereadores, podem fazer muito pela comunidade.
Motivado pelo desabafo de Tatsch, Enfermeiro Vilmar (PR) contou sua história. Ele sofria preconceito na escola por ser muito pobre, não ter hábitos de higiene e, muitas vezes, agir de forma violenta. Rodou de ano e foi expulso de mais de uma instituição. Contudo, recebeu um voto de confiança e conseguiu superar sua condição, chegando ao ensino superior. Hoje, é formado em enfermagem. Por fim, ele falou sobre a luta da categoria por redução da carga horária e de um piso nacional.
Projeto corrige problema em lei
Nesta sessão também foi aprovado o Projeto de Lei nº 99/2012, que altera a redação da Lei Municipal n.° 71/1997. Essa lei autoriza o Executivo Municipal a doar áreas de terra ao Estado do Rio Grande do Sul para construção de escolas estaduais.
De acordo com ofício encaminhado à Câmara, a mudança proposta é necessária devido a problemas no número da matrícula constante do texto original. Também foi alterado o artigo nº 2, no sentido de desafetar o bem da sua condição originária, passando a ser bem dominical.