Secretaria de Educação responde a questionamentos sobre troca de gestão na escola Paulo Sergio Gusmão
Cristiane afirmou que não faltam professores na rede de educação municipal. “E vocês podem ter certeza que as crianças serão muito bem atendidas.” Porém, o sucesso do processo de transição da equipe não depende apenas dos profissionais, mas também das famílias, ponderou a secretária.
Patrícia Beck (PPS) lamentou a falta de comunicação que, segundo ela, está marcando a transição. A vereadora também leu um parecer da psicóloga voluntária da escola, a qual falou sobre o possível impacto da troca de todo o corpo docente no desenvolvimento das crianças. Por fim, questionou os critérios que levaram à escolha da Paulo Sergio Gusmão para iniciar essa mudança.
A secretária explicou que a Paulo Sergio Gusmão é uma das mais acessíveis aos professores concursados, então, um dos critérios da escolha foi a localização. Ela apontou ainda que os informações sobre a transição já foram repassadas à equipe da nova administração municipal.
Raul Cassel (PMDB) lembrou que, por anos, a terceirização foi questionada – mas o trabalho da Aevas sempre foi considerado bom. Ele disse não aceitar o critério da localização, e perguntou por que o processo começou tão no fim do ano. De acordo com Cristiane, de fato não houve nenhuma queixa do trabalho dos profissionais da Aevas, que contam sempre com o apoio da equipe da secretaria. “A localização e o número de professores foram os critérios”, repetiu.
Sergio Hanich (PMDB) perguntou se essa mudança vai representar economia para o Município. Enio Brizola (PT) sugeriu a criação de uma comissão de pais para falar sobre o tema com a prefeitura. O presidente da Câmara, Antonio Lucas (PDT), sugeriu deixar esse problema para a próxima administração. Cristiane disse que a atual gestão municipal está mantendo o que havia sido planejado, mesmo tendo perdido as eleições.
Professor Issur Koch (PP) disse ter sido sempre contra a terceirização, mas que entende a preocupação dos pais. “Como professor concursado em outra cidade, não posso dizer que vai ocorrer uma tragédia a partir de janeiro.” Ele perguntou a quantidade de professores que esperam ser chamados e qual a vigência do concurso atual. A secretária disse que o concurso foi em 2015, sendo que 403 professores de 20 horas e 543 de 40 horas esperam para começar seu trabalho na rede hamburguense. “Então, para cada professor demitido, teremos professores sendo chamados, e que terão salários maiores”, refletiu o vereador. Ele colocou a Comissão de Educação da Casa à disposição para ajudar a intermediar o diálogo entre Prefeitura e famílias.
Representantes dos pais dos alunos também fizeram diversas perguntas, como de qual forma será feita a adaptação. Segundo a secretária, sempre é feita uma adaptação com os alunos na rede municipal, porque as crianças sempre trocam de professores de um ano para outro.
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