Responsável pela Coordenadoria Regional de Educação pede tombamento do Pasqualini
“Solicito a ajuda de vocês, vereadores, no caso de uma escola que me toca muito o coração. O colégio Pasqualini, que completa 70 anos, incrivelmente não é tombado pelo patrimônio de Novo Hamburgo. Alô, secretário de Cultura, nos ajude a tombar essa escola”, disse Helenise.
Em resposta ao pedido da coordenadora, os vereadores devem elaborar uma proposta: "se for possível, sugiro que os 14 vereadores apresentem um projeto pelo tombamento do Alberto Pasqualini. Caso não seja possível, façamos uma indicação ao Executivo”, sugeriu Cassel, após a exposição de Helenise Juchem.
Falta de professores
Helenise respondeu a uma série de indagações dos vereadores e falou também sobre a falta de professores. Em retorno a questionamento de Naasom Luciano (PT), ela relatou que há carência de educadores de artes (Escola Clemente Pinto), de história (Escola Madre Benícia e na Osvaldo Cruz), de geografia (Escola Borges de Medeiros), de Inglês (Escola Kurt Walzer e Osvaldo Cruz). Além disso, faltam ainda dois professores de português – na Escola Maria das Neves Petry, na Escola Ayrton Senna do Brasil e na Escola Oswaldo Aranha.
Serjão parabenizou a coordenadora por responder prontamente às indagações dos parlamentares. Ele agradeceu ainda aos vereadores por aceitar a presença de Helenise Juchem na sessão desta segunda-feira.
A coordenadora expôs em sua fala a estrutura da CRE 02: 5 mil professores, 83 mil alunos e 170 escolas no Vale do Sinos, Paranhana e Caí. Em Novo Hamburgo são 16 mil alunos em 28 escolas estaduais.
Issur Koch (PP) disse que conversou com o diretor-financeiro do Pasqualini, que relatou que não houve avanços no Plano de Necessidade de Obras (PNO) por questões de burocracia. Além disso, o parlamentar destacou que o Município também deve se preocupar com a situação das escolas mantidas pelo Estado.
Patrícia Beck (PTB) perguntou se há previsão de conserto do ginásio e da parte elétrica da Escola Osvaldo Aranha. Ela também questionou a situação do PNO do Pasqualini e do 25 de julho, que tinham sido contemplados com uma grande reforma. “Isso parou ou vai continuar?”, questionou.
Helenise explicou que o PNO foi extinto em dezembro de 2014. Segundo ela, pelo fato de algumas escolas estarem com projetos adiantados, esse programa prosseguirá para 19 instituições em todo o Estado, cinco delas no CRE 02, sendo duas, em Novo Hamburgo (Pasqualini e 25 de Julho).
Roger Corrêa (PCdoB) indagou se existe alguma estimativa de prazo para o PNO. “Nesse primeiro semestre, estamos apagando fogo, são pequenas reformas, pequenas estruturas que não estão de acordo. Virando o segundo semestre, vamos trabalhar no PNO. Voltarei aqui para tratar detalhadamente os próximos passos”, disse.
Assim como Patrícia Beck, Cristiano Coller (PDT) também mencionou a situação crítica do ginásio da Escola Estadual Osvaldo Aranha. Ele pediu uma atenção especial para o colégio e a construção de uma calçada nos fundos da escola. Por sua vez, Felipe Kuhn Braun (PDT) destacou a importância do colégio Alberto Pasqualini. Já Gerson Peteffi (PSDB) elogiou a escolha de Helenise Juchem para a CRE 02.
Reunião com secretário
Enfermeiro Vilmar (PR) questionou para a coordenadora o que os parlamentares podem fazer para agilizar a solução do problema da Escola Osvaldo Cruz. Ela explicou que, a princípio, a solicitação de reparo deve ser feita pela instituição de ensino, e que o apoio dos vereadores é bem-vindo. O presidente afirmou que deverá ser agendada uma reunião com o secretário estadual de Educação, Vieira da Cunha, para os parlamentares reiterarem as necessidades das escolas de Novo Hamburgo.