Rejeitado requerimento para abertura de CPI da Fundação de Saúde

por jaimefreitas — última modificação 16/10/2020 20h03
13/07/2016 – O Requerimento nº 1.044/2016, que pede a criação de uma comissão parlamentar de inquérito (CPI) para investigar o cumprimento dos contratos firmados entre a Fundação Pública de Saúde de Novo Hamburgo e a Prefeitura, entrou na pauta do dia desta quarta-feira, 13, e foi rejeitado. O documento, assinado por Patrícia Beck (PPS), Professor Issur Koch (PP), Raul Cassel (PMDB), Inspetor Luz (PMDB) e Sergio Hanich (PMDB), destaca que os vereadores receberam, por parte de funcionários e pacientes, denúncias de assédio moral e de falta de profissionais e de medicamentos.

 

Antes da votação, Patrícia mostrou no telão uma recente reportagem televisiva sobre problemas no hospital municipal, como falta de enfermeiros, material de atendimento e remédios. A imprensa teria sido chamada pelos próprios funcionários. “A CPI é para investigar a que ponto chega uma administração para não ter condições de pagar uma lavanderia”, frisou a vereadora. Segundo ela, repasses aprovados pela Câmara não estariam sendo feitos.

Serjão salientou que não gostaria de abrir uma CPI em um período político. Porém, ele disse que conversou com diversos funcionários. “Sei o quanto este hospital é importante para Novo Hamburgo, reconheço todas as vidas que foram salvas por essa administração. Agora, um fato não pode cobrir o outro. Não podemos ficar calados. A fundação presta um serviço para o Município, e não podemos pagar por um serviço que não existe.”

Cassel afirmou que é notícia a crise da saúde pública no País. “O SUS não tem o tamanho das necessidades, sempre tivemos crises. Mas me parece que há problemas na gestão da Fundação de Saúde. Está claro que estão fazendo um malabarismo contábil para o fechamento de contas no hospital.”

Votação

Votaram a favor Cristiano Coller (Rede), Gerson Peteffi (PMDB), Inspetor Luz (PMDB), Patrícia Beck (PPS), Professor Issur Koch (PP), Raul Cassel (PMDB) e Sergio Hanich (PMDB). Votaram contra Antonio Lucas (PDT), Enfermeiro Vilmar (PDT), Enio Brizola (PT), Fufa Azevedo (PT), Naasom Luciano (PT) e Roger Corrêa (PCdoB).

O artigo 156 do Regimento Interno da Casa determina que, para se abrir uma CPI, é preciso ter o “sim” da maioria absoluta dos vereadores – ou seja, de todos os vereadores no total, e não apenas dos vereadores presentes à sessão. Como são 14 vereadores no total, a maioria absoluta são oito votos.

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