Profissionais pedem gratificação por responsabilidade técnica
Cristiano Coller (PDT) convidou os demais vereadores a assinar o Requerimento nº 1256/2014, com alguns questionamentos sobre o tema.
A categoria entregou ainda aos vereadores o impacto financeiro, caso a proposta seja aprovado. De acordo com o documento, o valor a ser pago é de 75% do salário básico, que é de R$ 4.669,35, valor abaixo do piso da categoria. Ao todo são 59 profissionais, gerando um custo de R$ 3.331.532,50/ano. Wollman explicou que existe uma demanda enorme de projetos que necessitam da assinatura e fiscalização do profissional responsável, inclusive na área de saneamento. Ele frisou que a maioria dos municípios da região metropolitana já pagam gratificação semelhante.
O diretor de obras públicas, Dalmar Locateli, ressaltou que os baixos salários pagos pelo Município geram uma grande rotatividade, prejudicando o andamento do trabalho. Na Comusa, citou o engenheiro químico Arlindo Räder, diversos engenheiros foram aprovados no último concurso da Corsan e estão só aguardando a nomeação.
O diretor do sindicato frisou que a nova legislação ambiental e de saneamento, somado aos vultuosos investimentos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) da União, aumentaram muito a demanda de trabalho desses profissionais. “A falta de engenheiros, geólogos e arquitetos pode acarretar na perda de recursos federais, indispensáveis para melhorias na infraestrutura da cidade. E quem perde é a comunidade de Novo Hamburgo.”