Professores apresentam tecnologia alternativa para tratamento de esgoto
Gehlen frisou que o cenário tratamento de esgoto no Brasil não é dos melhores, pois menos de 10% é tratado e as tecnologias empregadas geram muitos resíduos. “Não podemos esquecer que os recursos hídricos estão cada vez mais escassos e poluídos.” Segundo ele, o Município, por meio de um convênio com a Feevale, está buscando outras formas de tratar os dejetos, sendo que um modelo utilizado na Espanha chamou a atenção dos pesquisadores. “É uma tecnologia verde, que utiliza plantas para o tratamento com grande eficiência, conhecida como filtro de macrófitas em flutuação.”
Rodrigues salientou que o método espanhol cria um ecossistema, sendo que as plantas injetam oxigênio na água, e que essa tecnologia já está sendo testada na estação do Mundo Novo. Gehlen destacou ainda que equipes da Comusa serão treinadas para ampliar bastante o uso desse sistema alternativo, o qual poderá representar ainda uma grande economia para os cofres públicos. Além disso, o professor explicou que há a possibilidade de se vender a água, após o tratamento, para uso industrial.
Os vereadores agradeceram a apresentação e aproveitaram para fazer uma série de questionamentos. Os professores explicaram alguns detalhes, como a necessidade de uma grande área para o cultivo dos juncos e que as plantas propiciam a criação de uma série de micro-organismos, os quais também atuam na purificação da água.