Professor da escola Osvaldo Aranha apresenta clube de astronomia
Boesel destacou que não é preciso ter receios, pois de uma forma geral, todos nós sabemos um pouco sobre astronomia, pois observamos o céu. Além disso, trazemos a mesma matéria que forma as estrelas em nossos organismos. Hoje, a astronomia faz parte do currículo da escola, e o clube também realiza apresentações para alunos de outras instituições.
O professor lamentou, contudo, a falta de recursos para ampliar as atividades e levar os estudantes a encontros, laboratórios e observatórios. “Um dos projetos é levar os alunos para o observatório no deserto do Atacama, no Chile. Estamos carentes de pessoas que se dediquem ao trabalho científico, ao trabalho de pesquisa. Nós estamos usufruindo de tecnologia que a nossa geração construiu. O que será que os netos dos nossos estudantes vão usufruir daqui a 20, 40 anos?”
Por fim, ele destacou que o clube está aberto para a comunidade às quartas-feiras, das 18h às 20h. “Não é só para os alunos.”
Coller sugeriu adequar a escola ou o clube para que tenham a utilidade pública reconhecida, possibilitando a destinação de recursos públicos para as suas atividades.