Presidente do Sindimetrô fala da luta para manter a Trensurb estatal
Segundo ele, a Trensurb transporta 220 mil pessoas por dia e possui um orçamento de apenas R$ 51 milhões por ano. "Em 30 anos de operação, nunca tivemos acidentes envolvendo usuários", destacou. "Sabemos a importância do metrô na vida das pessoas. Se pararmos por um dia, são mais 3 mil ônibus nas ruas, por exemplo. O custo para o Estado em mortes que acontecem nas estradas foi de R$ 9 bilhões em 2014, por isso, a visão de que a Trensurb dá prejuízo é equivocada, tudo depende do ponto de vista", disse. Ele ressaltou ainda que a atual tarifa de R$ 1,70 consegue pagar 50% do custo operacional.
O presidente destacou que faltam funcionários na empresa. No início das operações, a Trensurb trabalhava com 1.700 empregados e, hoje, mesmo com a extensão até Novo Hamburgo trabalham apenas mil pessoas. "Somos uma empresa enxuta". Chagas disse também que é uma falácia dizer que a privatização trará melhores serviços. A exemplo disso, citou o sistema do Rio de Janeiro, onde a tarifa é R$ 4,10 e o serviço não é mais qualificado, segundo ele, do que o prestado pela Trensurb, que é público. Sobre o assunto, o presidente lembrou que, mesmo privatizado, no Rio é o Estado que faz a extensão das linhas e coloca trens novos.
Ele pediu que os vereadores se engajem nesta luta, através da criação e ações de uma Frente Parlamentar que apoie a não privatização. Isso aconteceu na Câmara por meio do Requerimento nº 115 de 2016, que criou a Frente Parlamentar contra a Privatização do Trensurb, composta por Jorge Tatsch (PCdoB) e Roger Corrêa (PCdoB) - presidente.
Diversos questionamentos foram feitos pelos vereadores da Casa.
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