Presidente da Ondaa fala sobre o trabalho da ONG

Mello destacou que as despesas mensais com o abrigo chegam a R$ 6 mil, dinheiro doado por voluntários e sócios e levantado por meio de eventos. Devido a esse valor, há um limite no número de animais abrigados. Há uma parceria com o Canil Municipal, que recolhe os animais machucados – a ONG os encaminha para adoção. Por isso, ele frisou a importância da castração. “Hoje fazemos um credenciamento das pessoas que não têm condições de mandar castrar seus animais, e oferecemos serviço.”

A questão da venda de bichinhos também foi abordada. “Estamos fazendo uma campanha bem forte para que as pessoas não comprem animais, mas adotem. Existe um grande número de animais de raça que também são abandonados”, salientou Mello. “Não é posse responsável, pois o vendedor quer ganhar o dinheiro dele. E sempre por trás dessas compras nas pet shops existem fábricas de filhotes, com animais presos em gaiolas, sendo usados para procriar sem parar. Porém, não existe nenhuma lei em Novo Hamburgo que regulamente isso.” Por isso, ele pediu que os vereadores pensem em algum projeto de lei para regulamentar a venda.

Roger perguntou como agir quando se encontra um cão agressivo na rua. Mello disse que é preciso avisar o Canil Municipal, para que o adestrador trate do animal. Sobre a questão da venda, disse que as pessoas têm direito de comprar animais de raça, mas que é preciso haver leis mais rígidas. “Aqui, o vendedor ainda não precisa colocar chips nos animais.” Naasom Luciano (PT) disse que a Frente Parlamentar em Defesa dos Animais chamará, em breve, representantes da Ondaa para debater um projeto de lei sobre o tema.

Por fim, Mello disse que, no sábado, será feita uma feira de adoção no Rissul da Nações Unidas.

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