Presidente da Comusa apresenta propostas para melhorar o abastecimento
Dietrich apresentou algumas medidas que têm sido debatidas no Comitesinos, como recuperação da mata ciliar e dos banhados, construção de açudes e microbarragens, educação ambiental, multas para gastos excessivos, redução das perdas das operadoras e utilização da água do mar. O diretor-presidente frisou que a dessalinização da água ainda tem um custo muito alto. “Possivelmente no futuro será uma das soluções, mas ainda não é o momento.” Ele disse ainda que algumas das outras propostas também apresentam problemas de execução, como a construção de microbarragens.
Uma solução melhor, na opinião de Dietrich, é a construção de grandes barragens. “Esse tema precisa urgentemente ser encarado”, disse. Segundo ele, se não fossem as barragens, São Paulo teria sido evacuada devido à seca. Por fim, salientou que a Comusa o avanço nas obras de ampliação do sistema de abastecimento, e que a empresa está novamente realizando uma campanha de economia de água.
Falas dos vereadores
Roger apontou que está tramitando na Casa um projeto que trata do uso da água da chuva nas edificações, de sua autoria, e perguntou o que está sendo feito para reduzir a perda que ocorre até a casa dos consumidores, que chega a 40%. Dietrich disse que cerca de 20% da água da Comusa é perdida no caminho, e os outros 20% representam perdas dentro das casas. “Temos equipes fazendo varreduras noite e dia na rede.” Para conter os problemas nas residências, é preciso mais educação.
Raul Cassel (PMDB) ponderou sobre a importância da educação e do estímulo ao uso da água da chuva. “Acredito que aí também temos o desperdício da água. Podemos usar a chuva para o molhar jardim, para lavar o caro... No futuro, tomos nós poderíamos ter uma pequena cisterma.” Por fim, Patrícia Beck (PTB), Sergio Hanich (PMDB), Luiz Fernando Farias e Enfermeiro Vilmar (PR) elogiaram a postura de Dietrich.
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