Patrícia entrega reivindicações ao Comando-Geral da BM para reduzir assaltos em Canudos
Entre elas estão a garantia de 60 horas-extras para o atual efetivo; reforma do imóvel, no qual a 3ª Companhia está instalada; reforço de 25 soldados do BOE de Porto Alegre, liberação de verbas adicionais para conserto de viaturas e troca de pneus; aquisição e entrega de uma viatura nova para cada companhia e de uma caminhonete para atender o bairro Lomba Grande. O encontro, realizado na sede do Comando da Brigada Militar em Porto Alegre, teve ainda a presença de Alexandre Bittencourt, representando o secretário estadual de Obras Públicas, Irrigação e Desenvolvimento Urbano, Luiz Carlos Busato.
O coronel Silanus antecipou que no próximo dia 10 deverá ser feita uma reunião com o comandante regional de polícia ostensiva do Vale do Rio dos Sinos, coronel Paulo Henrique Gonçalves Sperb, e com o comandante do 3º Batalhão de Polícia Militar (3º BPM), tenente-coronel Claudio Rieger, para tratar do assunto. O SubComandante-Geral da Brigada Militar relatou que a Região do Vale do Sinos não é a única a sofrer com o déficit de profissionais, e garantiu que será estudada a viabilidade de se atender as reivindicações da comunidade. Sobre a questão das horas-extras, ele informou que a Brigada Militar possui uma quota, a qual contempla também aqueles que integram a Operação Golfinho, por isso, a necessidade de se fazer um estudo para verificar se será possível utilizá-la com os profissionais de Novo Hamburgo. A respeito do BOE, ele disse que esse grupamento realiza uma série de ações em vários municípios e o apoio a Novo Hamburgo dependerá das operações em que estão envolvidos.
Patrícia afirmou que em anos anteriores as ocorrências aumentavam no mês de dezembro, período de compras e grande movimentação no comércio. Mas, em 2013, comerciantes e a população notaram que os assaltos se intensificaram antes dessa época.
A vereadora lamentou que moradores do Vale do Sinos não se inscrevam para integrar o quadro efetivo da Brigada Militar. O coronel Silanus afirmou que realmente há poucos interessados da região, enquanto na Fronteira e Região Sul a procura é grande. Segundo ele, depois de algum tempo, esses profissionais querem retornar para as suas cidades ou regiões de origem. Outro problema apontado pelo SubComandante-Geral da Brigada Militar é a aposentadoria e saída de em média 600 profissionais por ano. Segundo ele, esse número foi reduzido – antes chegava a 900 – após a implantação de um programa de gratificação para incentivar a permanência dos profissionais na BM.
Tanto a vereadora Patrícia Beck quanto o coronel Silanus concordam que é importante a aproximação da comunidade com os profissionais da BM que atuam na cidade. Ele afirmou que os olhos atentos da população auxiliam o trabalho dos brigadianos, sendo importante o papel da comunidade nas denúncias de suspeitos. A vereadora destacou a necessidade de se pensar em alternativas diferentes para conter a violência, citando a adoção de policiamento com bicicletas, realizado em 2011, com o apoio e doação de comerciantes e moradores do bairro.
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