Nora de paciente com câncer critica demora no atendimento em Novo Hamburgo
Segundo Fabrícia, desde o dia 1° de setembro, sua sogra busca atendimento e não obtém sucesso. A jovem ressaltou que Dalva mora em Novo Hamburgo, na rua Burma, 61, no bairro Rincão, refutando alegação da Prefeitura de que a paciente viveria em Estância Velha.
Ela informou aos parlamentares que hoje recebeu uma ligação da Prefeitura marcando o atendimento na oncologia. Segundo Fabrícia, isso ocorreu logo após uma emissora de TV ter entrado em contato com elas e com o Executivo. Fabrícia acrescentou que hoje Dalva fez exames de sangue e o resultado desses testes são necessários para o início das oito sessões de quimioterapia as quais deverá ser submetida antes da cirurgia na mama. “A minha sogra não pode nem tomar banho normalmente, porque a água não pode escorrer no ferimento aberto. A dor é insuportável, nem morfina resolve. À noite, ela precisa dormir sentada.”
O presidente da Casa, Enfermeiro Vilmar (PR), alegou que a paciente teria demorado a procurar atendimento. Acredita, por isso, que a situação está tão grave.
Patrícia lembrou que o contrato entre a Prefeitura e a oncologia do Hospital Regina está defasado há um ano. Tanto a parlamentar como Fabrícia Trindade fizeram críticas à atuação da secretária municipal de Saúde, Suzana Ambros Pereira.
Requerimento
De autoria da vereadora Patrícia Beck, foi aprovado por unanimidade o Requerimento n° 1870/2015, que solicita providências e informações do Poder Executivo em relação à disponibilidade da Secretária Municipal de Saúde para o exercício da função. Outros cinco parlamentares pediram para assinar junto o pedido de informação: Inspetor Luz (PMDB), Cristiano Coller (PDT), Jorge Tatsch (PPS), Professor Issur Koch (PP) e Sergio Hanich – Serjão (PMDB).
Manifestação
Cerca de quinze mulheres fizeram um protesto no plenário da Câmara, lembrando a situação da cidadã Dalva Moreira de Andrade. As manifestantes tinham sobre a blusa, no seio direito, um pedaço de garrafa PET, simulando a situação vivida pela paciente, e nas mãos carregavam uma vela.