19/07/2011 - NH contará com recolhimento de remédios aproveitáveis
O Projeto de Lei nº 41/2011,
de Volnei Campagnoni (PCdoB) e Gerson Peteffi (PSDB), foi aprovado em
segundo turno na sessão desta terça-feira, 19. A proposta instituiu a
campanha Recolhimento de Medicações Aproveitáveis, e foi aprovada em
primeiro turno no final de junho. Os autores haviam pedido vista para
realizar adequações ao texto.
Segurança
Os autores
destacam a enorme quantidade de medicações que, por muitas vezes, são
descartadas ainda dentro do seu prazo de validade – e de pessoas
carentes que precisam comprar medicamentos para manter a saúde. Eles
apontam ainda que os produtos arrecadados passarão por uma triagem para
garantir a qualidade. A emenda apresentada por Peteffi especifica que a
campanha aplica-se aos remédios da Lista de Medicamentos Especiais,
fornecida pela Secretaria Estadual da Saúde.
Peteffi explicou
como serão reaproveitados as medicações. Frisou a necessidade de um
lugar onde as pessoas possam descartar esse remédios. "Pedimos que a
municipalidade entenda a necessidade de repassá-los a quem precisa.
Colocou-se à disposição para realizar a triagem dos remédios para
confirmar se realmente encontram-se em condições de uso. "Caso,
contrário, pode-se incinerá-los", lembrou o vereador.
Volnei
falou que esse projeto complementa o já apresentado por ele, e que trata
do recolhimento dos medicamentos vencidos. Saiba mais aqui. "Se o poder público não se encarregar desta ação, que uma ONG faça. Mas é preciso uma lei que regulamente", disse.
Carmen
Ries (PT) parabenizou os proponentes do projeto. Lembrou os que
precisam dos remédios e não possuem condições de comprá-los. Falou que
as novas tecnologias podem ajudar na distribuição dos medicamentos
àqueles que realmente precisam.
Raul Cassel (PMDB) destacou que
evitar o desperdício é fundamental. "Acredito que a municipalidade deve
buscar uma alternativa para operacionalizar esse projeto."
Antonio
Lucas (PDT) disse que o projeto vem ao encontro de muitas pessoas que
vivem em situação difícil e sem condições de adquirir os medicamentos.
"Espero que a secretaria de Saúde encontre uma forma de viabilizar esse
projeto e torná-lo sucesso em Novo Hamburgo."