Moção pede que governo reveja decisão de encerrar Programa Farmácia Popular

Segundo dados obtidos no texto publicado na edição impressa de 28 de setembro de 2015 do Jornal Estado de São Paulo, bem como do Jornal Gazeta do Povo de Curitiba, de 30 de setembro de 2015, o governo federal encerrará o Programa Farmácia Popular em 2016. Conforme o texto da moção, a proposta orçamentária para 2016 encaminhada para o congresso prevê repasse zero para este programa, que neste ano receberá R$ 578 milhões.

Criado em 2006, o programa permite a compra em farmácias credenciadas pelo governo de medicamentos para rinite, colesterol, mal de parkinson, glaucoma, osteoporose, anticoncepcionais e fraldas geriátricas. Os descontos chegam a 90%. “Existem vários depoimentos da população que reivindicam a manutenção deste excelente programa, que ajuda milhões de pessoas, em especial as classes mais humildes”.

Falas dos vereadores

Antes da votação, o autor usou a tribuna e pediu que o governo faça cortes em outras áreas, mas não na saúde das pessoas mais necessitadas. Fufa Azevedo (PT) parabenizou Peteffi pela iniciativa. “Em todos os momentos de ajuste neste País, são sempre cortados serviços como educação e saúde – mas nunca nas costas daqueles que mais lucram sobre eu povo dessa nação, que são os banqueiros e o sistema financeiro”, lamentou o petista. 

Enio Brizola (PT) disse a notícia já foi esclarecida na imprensa. Segundo ele, não há propostas para fechar o programa Farmácia Popular. “O que poderá acontecer são diminuições nos descontos das farmácias comerciais. Mas votarei a favor da emenda para termos, aqui, a resposta oficial do Ministério da Saúde.”

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