Moção pede manutenção da Fundação Zoobotânica como instituição pública

por melissa — última modificação 16/10/2020 20h02
27/08/2015 – Dois projetos de lei e duas moções começaram a tramitar na Câmara nesta semana. A Moção nº 22/2015, de Professor Issur Koch (PP), manifesta apoio à manutenção da Fundação Zoobotânica do Rio Grande do Sul como instituição pública. O vereador destaca que a entidade é responsável pela lista vermelha da flora do RS, além do Parque Zoológico e Jardim Botânico, do qual faz parte o Museu de Ciências Naturais, que completa 60 anos de existência em 2015.

No texto, Issur pondera ainda que “o trabalho em relação a pesquisas em saúde e projetos de esporte e lazer devem ser ampliadas”. Caso seja aprovada, cópias da moção serão enviadas ao governador e ao presidente da Assembleia Legislativa.

Passarela sobre a ERS-239

A Moção nº 23/2015, de Luiz Fernando Farias (PT), começou a tramitar na quarta-feira, 26, e já entrou na pauta de votações por requerimento de Patrícia Beck (PTB). O texto do vereador suplente, aprovado por unanimidade, pede ao governo do Estado a construção de uma passarela para pedestre sobre a ERS-239, no prolongamento da rua Germano Gerhardt, no bairro São Jorge. O autor pediu aos demais parlamentares que também assinem o documento.

Cópias da moção serão enviadas ao governador do Estado, ao secretário estadual de Infraestrutura e Logística do Rio Grande do Sul, ao secretário estadual da Fazenda, ao presidente da Empresa Gaúcha de Rodovias e a diversos deputados federais e estaduais.

Denominação de ruas

O PL nº 87/2015, de Antonio Lucas (PDT), revoga a Lei nº 1.196/2004, que denominou a via Francisco Bernardes, e a redenomina como continuação da rua Coronel Jacob Kroeff Filho. Já o PL nº 86/2015, de Gerson Peteffi (PSDB), dá o nome de Marino Francisco Tavares à rua 3 do loteamento Mariza, situado no bairro Lomba Grande. O homenageado foi servidor público municipal e um dos fundadores do CFC Campo Bom.

Como é a tramitação de um projeto?

Quando um projeto é protocolado na Câmara, seja por vereador ou pelo Poder Executivo, é logo publicado no Sistema de Apoio ao Processo Legislativo (SAPL), onde pode ser acessado por qualquer pessoa. Depois, é lido no Expediente da sessão seguinte. Então, segue para a Coordenadoria Legislativa. Se tudo estiver de acordo com a Lei Federal Complementar nº 95, que dispõe sobre a elaboração, a redação, a alteração e a consolidação das leis, e não faltar nenhum documento (caso seja necessário), a proposta é encaminhada à coordenadoria das Comissões Permanentes e, depois, à Procuradoria da Casa.

Todas as propostas também devem passar pela Comissão de Constituição, Justiça e Redação. As que tratam de escolas, por exemplo, também devem passar pela Comissão de Educação. Ao todo, são oito comissões permanentes na Casa, formadas por três vereadores cada: Constituição, Justiça e Redação; Competitividade, Economia, Finanças, Orçamento e Planejamento; Direitos Humanos, Cidadania e Defesa do Consumidor; Educação, Cultura, Desporto, Ciência e Tecnologia; Meio Ambiente; Obras, Serviços Públicos e Mobilidade Urbana; Saúde; e Segurança Pública.

 

São os próprios vereadores que decidem quais projetos serão votados nas sessões, nas reuniões de integrantes da Mesa Diretora e de líderes das bancadas.