Moção contra fala de prefeito sobre reposição salarial dos professores é rejeitada
Votaram a favor os autores da moção, além de Gerson Peteffi (PSDB) – e foram contrários à proposta Antonio Lucas (PDT), Cristiano Coller (PDT), Enio Brizola (PT), Fufa Azevedo (PT), Naasom Luciano (PT) e Roger Corrêa (PCdoB). Devido ao empate, o presidente da Casa, Enfermeiro Vilmar (PR), decidiu a questão.
Texto da moção
Os autores destacam que ao ser questionado sobre o impasse, o prefeito afirmou que o momento é de extrema cautela com as contas públicas. Contudo, seguem os vereadores, “suas ações contradizem tal afirmação”, pois “foram licitados e homologados contratos com agências de propaganda que perfazem um valor aproximado de R$ 7 milhões para o ano de 2015”.
Por fim, os parlamentares apontam que, ao votarem contra a destinação de verbas municipais para o programa Mais Educação (que era mantido com recursos da União), demonstraram preocupação com a legalidade das normas e com a qualidade do ensino em Novo Hamburgo.
Defesa
Antes da votação, Patrícia foi à tribuna e disse ter ficado muito indignada ao ouvir a entrevista porque, segundo ela, o chefe do Executivo não conversou nem com os vereadores sobre o tema. Segundo ela, os parlamentares têm o dever de fiscalizar. “Não é um ataque pessoal ao prefeito, mas um pedido de respeito à Casa.”
Após, Issur, Cassel e Serjão também lamentaram a atitude do prefeito com relação aos professores e aos vereadores. Cassel destacou ainda que o texto será enviado à Prefeitura por seus autores.