Moção apoia projeto que estende Programa Merenda Escolar aos profissionais de educação

por mairakiefer — última modificação 16/10/2020 20h02
22/02/016 – Aprovada nesta segunda-feira, 22, a Moção nº 4/2016, de Enio Brizola (PT) e Naasom Luciano (PT), que manifesta apoio ao Projeto de Lei nº 457/2015, em tramitação na Câmara dos Deputados, que estende o Programa Merenda Escolar aos profissionais de educação em exercício em escolas públicas de educação básica e nas escolas filantrópicas e comunitárias de educação básica conveniadas com os entes federados.

Segundo os autores da moção, a proposta faz da alimentação escolar uma ação pedagógica, pois os professores participarão deste momento com os seus alunos. O texto será enviado à Câmara dos Deputados.

Debate

Professor Issur Koch (PP) foi à tribuna pedir que a Prefeitura reveja a decisão de proibir que os professores da rede pública consumam a merenda escolar – e frisou que o vale-alimentação não é o suficiente para que os profissionais se alimentem de forma adequada. Gerson Peteffi (PSDB) fez uma solicitação semelhante. O tucano disse ter recebido informações de que a quantidade de alimentos enviados às escolas foi reduzida em relação ao ano passado.

Roger Corrêa (PCdoB) também frisou a importância do convívio entre professores e alunos na hora das refeições e disse que conversou com a secretária de Educação sobre o assunto. Segundo o vereador, a responsável pela pasta informou que, como este é um período de adaptação, os alunos ficam menos tempo nas escolas. Patrícia Beck (PTB) contou que, quando era criança, passou a comer alguns pratos por influência de sua professora. “Temos de chamar a secretária para dar explicações.”

Sergio Hanich (PMDB) salientou que o Poder Executivo deve vir dar explicações aos vereadores. Raul Cassel (PMDB) igualmente destacou a importância da presença do professor na hora do almoço. “Isso faz parte do investimento na educação das crianças. Apoio a moção, mas acho que deveria operar o bom senso.”

Posição do SindProfNH

O presidente do Sindicato dos Professores Municipais de Novo Hamburgo, Gabriel Ferreira, estava na sessão e também utilizou a tribuna. Ele afirmou que faltam alimentos em todas as escolas, e lamentou o fato de os professores estarem proibidos de comer com as crianças. “Querem economizar cortando a alimentação escolar. Estão fazendo a educação retroceder.” Ferreira pediu que além da moção destinada aos deputados federais, a Câmara faça pressão política para que a Prefeitura reverta a sua decisão.

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