Mantido veto ao projeto que padronizava numeração de casas e edifícios
Conforme a Prefeitura, o PL de Cassel não reúne condições de ser convertido em Lei, de acordo com as seguintes razões: o termo a ser empregado deveria ser "edificações" em vez de prédios; a proposta não deveria indicar um tamanho pré-determinado, mas uma medida mínima; sugere amostra e um detalhe de fixação. Também apontou que o fundo e o número reflexível podem gerar difusão da imagem "refletida" e torná-lo ilegível, e que o projeto não estipulou quem fará a fiscalização e nem estipulou a penalidade.
Defesa do PL
Ao ocupar a tribuna, Cassel criticou o apontamento do Executivo sobre o fundo reflexível, lembrando que as placas de automóveis são assim para aumentar a visibilidade.
Quanto à crítica do Executivo ao fato de não haver na matéria qual secretaria fará a fiscalização e qual é a penalidade em caso de descumprimento, Cassel lembrou que essas questões tornariam o projeto de lei inconstitucional. "Essa regulamentação deveria ficar a cargo da Prefeitura." O vereador apontou que deve apresentar novamente a matéria em 2016.
Fufa Azevedo (PT) elogiou a iniciativa, pois ajuda a organizar a cidade. Ele sugeriu que a proposta seja ajustada e encaminhada como sugestão ao Executivo.
Inspetor Luz (PMDB) também parabenizou o autor da proposta e disse que, conforme apontamento do Executivo, merece algum ajuste, especialmente quanto a correção do termo edificações.
Professor Issur Koch (PP) lamentou que tenha faltado boa vontade do Executivo, e reforçou a necessidade de colocação de placas com os nomes das ruas no Município, sugerindo inclusive convênio para pôr em prática essa medida.
Sergio Hanich - Serjão (PMDB) afirmou que, quando o Executivo manda projeto com erros, são encaminhadas mensagens retificativas para fazer os ajustes. "Já quando um vereador erra qualquer ponto e vírgula, a proposta do parlamentar é vetada."