Lojas terão que destinar para reciclagem as embalagens que os clientes não quiserem levar

por danielesouza — última modificação 16/10/2020 20h01
15/08/2013 - O Projeto de Lei nº 62/2013, de Raul Cassel (PMDB), que obriga os pontos de venda a varejo a dispor de urnas para destinação das embalagens que o cliente não quiser levar, foi aprovado em segundo turno nesta quinta-feira, 15. De acordo com a proposta, as embalagens descartadas deverão ter como destinação final as cooperativas ou órgãos similares de reciclagem. As urnas deverão ser posicionadas ao lado dos caixas.

Na justificativa, Cassel aponta que, cada vez mais, a sociedade se conscientiza da importância da preservação do meio ambiente. “Nesse sentido, é fundamental distinguir a diferença entre resíduo e lixo. O primeiro mantém seus elementos constitutivos limpos e identificáveis, enquanto que o segundo pode conter misturas. O descarte no estabelecimento onde o bem foi adquirido permitirá, ao mesmo tempo, que o cliente carregue menos volume e que o resíduo, misturado a outros, não se transforme em lixo”, explica.

 

Da tribuna, o autor salientou que o projeto CataVida deu certo, mas seu maior entrave é o produto que não é destinado corretamente pela comunidade. A proposta deve ajudar, assim, a aumentar a quantidade de descarte aproveitável. “Se não, pagamos, como cidadãos, para que nosso lixo seja enviado as Minas do Leão.”

 

Enfermeiro Vilmar (PR) parabenizou Cassel pela iniciativa. Sergio Hanich (PMDB) lembrou que o criador do resíduo tem a obrigação de dar a destinação correta – mas que, hoje, há problemas para o recolhimento de produtos como pneus, lâmpadas fluorescentes e outros.