Lojas terão que destinar para reciclagem as embalagens que os clientes não quiserem levar
Na justificativa, Cassel aponta que, cada vez mais, a sociedade se conscientiza da importância da preservação do meio ambiente. “Nesse sentido, é fundamental distinguir a diferença entre resíduo e lixo. O primeiro mantém seus elementos constitutivos limpos e identificáveis, enquanto que o segundo pode conter misturas. O descarte no estabelecimento onde o bem foi adquirido permitirá, ao mesmo tempo, que o cliente carregue menos volume e que o resíduo, misturado a outros, não se transforme em lixo”, explica.
Da tribuna, o autor salientou que o projeto CataVida deu certo, mas seu maior entrave é o produto que não é destinado corretamente pela comunidade. A proposta deve ajudar, assim, a aumentar a quantidade de descarte aproveitável. “Se não, pagamos, como cidadãos, para que nosso lixo seja enviado as Minas do Leão.”
Enfermeiro Vilmar (PR) parabenizou Cassel pela iniciativa. Sergio Hanich (PMDB) lembrou que o criador do resíduo tem a obrigação de dar a destinação correta – mas que, hoje, há problemas para o recolhimento de produtos como pneus, lâmpadas fluorescentes e outros.