Gabinete: Betinho apoia projeto que cria Conselho de Promoção de Igualdade Racial

por mairakiefer — última modificação 16/10/2020 20h00
24/07/2013 - O vereador Betinho Koch (PT) reuniu-se na tarde desta terça-feira, dia 23, com o coordenador de Políticas Públicas de Promoção de Igualdade Racial, Eduardo Tamborero, e com o presidente da Câmara Municipal, Antônio Lucas, para a entrega do projeto que cria o Conselho Municipal de Promoção de Igualdade Racial. Também participou do encontro o assessor da coordenadoria, Cléber Moreira. O objetivo da reunião foi destacar ao presidente da Casa a importância da proposta.

O projeto de autoria do Executivo tem como principais objetivos o combate ao racismo e a todas as formas de preconceito e intolerância racial, segundo Tamborero. Do ponto de vista do vereador, a lei buscará garantir a elaboração e a participação do Poder Executivo e da comunidade na formulação e fiscalização de ações que vão ao encontro de respostas esperadas por estes grupos étnicos e historicamente discriminados.

Gilberto Koch fez apontamentos sobre a importância da iniciativa e destacou o quanto isso será um avanço para a comunidade. Durante a entrega, Betinho ressaltou que ainda existem muitos casos de trabalhadoras, principalmente negras, que têm salários inferiores a um caucasiano que exerce a mesma função na empresa. Oriundo da classe sapateira, o vereador, que tem sua história focada na defesa dos trabalhadores, sempre voltou sua atenção à igualdade racial desde os tempos de sindicato. Parceiro da coordenadoria de Políticas Públicas de Promoção de Igualdade Racial, Betinho criou o Prêmio Sebastião Flores, que homenageia pessoas e entidades engajadas na defesa deste tema.  

Dentre as várias sugestões do projeto, garantir mais saúde à comunidade negra é uma das prioridades. Existem inúmeras doenças que têm predominância em pessoas afro-descendentes e ainda são negligenciadas, como a anemia falciforme, patologia hereditária e fatal, se não tratada com cuidado. “É de suma importância que médicos saibam lidar e diagnosticar esse tipo de enfermidade”, afirmou Betinho. Outra doença que também pode ser citada é o Lúpus, doença autoimune, também mais comum nessa comunidade. 

Além da saúde, o direito cultural da população negra é enfatizado no projeto de lei. É necessário zelar, especialmente, pela preservação da memória e das tradições africanas e afro-brasileiras, bem como dos demais segmentos étnicos constitutivos da formação histórica e social do povo brasileiro. A proposta foi discutida também durante a Segunda Pré-Conferência Estadual de Igualdade Racial, sediada em Novo Hamburgo. 

 *Gabinete: esta seção traz notícias elaboradas pelos gabinetes dos vereadores.