Funcionário fala sobre problemas enfrentados por quem trabalha na Fundação de Saúde

por mairakiefer — última modificação 16/10/2020 20h00
28/11/2013 – A convite de Issur Koch (PP), Angelo Louzada, representante dos funcionários da Fundação de Saúde Pública de Novo Hamburgo, participou da sessão desta quinta-feira, 28. Ele disse que veio à Câmara pedir uma ajuda aos vereadores. “Só equipamento e estruturas não atende o paciente”, frisou.

Louzada questionou afirmações da diretora da Fundação de Saúde Pública, Simone Zucolotto, que havia participado da sessão do dia 7. Um deles é relacionado ao ponto dos funcionários, pois, segundo ele, alguns sofrem descontos indevidos. Ele também leu uma carta que recebeu de uma funcionária, que citava, entre outros problemas, casos de pacientes desassistidos por falta de pessoal. E apontou que, no dia 23 de outubro, faltou luz e o gerador do Hospital Municipal não deu conta.

 

Por fim, Louzada relatou casos de desrespeito com médicos e salientou que os exames periódicos previstos em lei para os servidores da saúde não estão ocorrendo – e que não há farmacêuticos para entrega de medicamentos.

 

Falas dos vereadores

Issur destacou a importância de se ouvir os funcionários. Raul Cassel (PMDB) pediu que fosse confeccionados DVDs da fala de Louzada para ser enviados à Prefeitura e ao Ministério Público. Inspetor Luz (PMDB) também pediu cópias dos documentos apresentados por ele durante a sessão. Patríci Beck (PTB) perguntou se estão sendo realizadas reuniões de motivações e qual o motivo da grande rotatividade. “O RH realiza alguns eventos. Quanto à rotatividade, está em 13%, mas percebe-se que há vários motivos, como salário e relacionamento. É preciso fazer uma investigação.” Sergio Hanich (PMDB) sugeriu a realização de uma audiência pública sobre o tema. Enfermeiro Vilmar (PR) concordou que, no caso do Samu, é difícil fazer intervalos.