Dia Municipal do Escoteiro incluído no Calendário Oficial de Eventos
De acordo com o vereador, criação do Dia Municipal do Escoteiro, a ser comemorada anualmente no 23 de abril, tem como objetivo reforçar um movimento que se preocupa com o desenvolvimento integral dos jovens, complementando o esforço da família, da escola e de outras instituições. As atividades alusivas ao Dia do Escoteiro serão desenvolvidas e difundidas pelas entidades representativas no Município.
Na justificativa, Coller lembra que a União dos Escoteiros do Brasil (UEB), fundada em 4 de novembro de 1924, é uma sociedade civil de âmbito nacional de direitos privados e sem fins lucrativos, de caráter educacional, cultural, beneficente e filantrópico. A União dos Escoteiros do Brasil é filiada à Organização Mundial do Movimento Escoteiro. Na tribuna, o vereador lembrou os lemas do escotismo, como “Sempre alerta”.
Relatos de participantes
Ruy Dorneles, diretor técnico do Grupo Escoteiro Atiradores, agradeceu a iniciativa de Coller. “Precisamos muito dos vereadores, e nosso jovem precisa de uma base disciplinada para ser um bom cidadão do futuro. O jovem do movimento escoteiro tem consciência do que acontece no País, se preocupa com a nossa nação.” Ele também mostrou um vídeo sobre a importância do escotismo na formação das crianças.
O jovem escoteiro Bruno Miranda, do Grupo Atiradores, leu um texto de sua autoria sobre sua experiência no movimento. “O mais importante que eu aprendi é o viver, ser alegre e nunca desistir, ser leal e verdadeiro, ter respeito e nunca parar de aprender.”
Udo Sarlet, diretor presidente do Grupo Hans Staden, contou que o escotismo foi criado na Inglaterra, no início do século passado. No Brasil, são mais de 70 mil jovens, e em Novo Hamburgo temos quatro grupos. “Mas o que é realmente esse movimento? A proposta é o desenvolvimento do jovem.” Sarlet contou que foi incentivado pelo seu pai a entrar no movimento. “Tenho certeza de que isso me fez muito bem e ajudou na formação do meu caráter”, contou, lembrando a promessa escoteira de ajudar o próximo sempre que possível.
Para o projeto virar lei
Para que um projeto se torne lei depois de aprovado em segunda votação, ele deve ser encaminhado à Prefeitura, onde poderá ser sancionado e promulgado (assinado) pelo prefeito. Em seguida, o texto deve ser publicado, para que todos saibam do novo regramento. Se o documento não receber a sanção no prazo legal, que é de 15 dias, volta para a Câmara, que irá fazer a promulgação e ordenar a publicação. Quando isso ocorre, é dito que houve a sanção tácita por parte do prefeito.
Há ainda a possibilidade de o projeto ser vetado (rejeitado) pelo prefeito. Nesse caso, o veto é analisado pelos vereadores, que podem acatá-lo, e então o projeto não se tornará lei, ou derrubá-lo, quando também a proposta será promulgada e publicada pela Câmara.