Delegada fala sobre medidas de prevenção e segurança pública

por tatianelopes — última modificação 16/10/2020 20h00
07/07/2014 – Convidada por Patrícia Beck (PTB), a delegada Cristiane Pasche participou da sessão desta segunda-feira, 7, para falar sobre a reação da mulher ao ser assediada. Ela é titular da Delegacia especializada no Atendimento à Mulher de Novo Hamburgo (DEAM). “Em tempos em que a criminalidade recebe imenso destaque, seja nos noticiários, seja nas nossas atividades desenvolvidas, debater a segurança se mostra necessário e indispensável. Precisamos difundir medidas de prevenção e repressão de condutas delitivas”, disse ela.

Cristiane Pasche frisou que a segurança é um dos direitos fundamentais do cidadão, garantido pela Constituição Federal. “A segurança pública é dever do Estado, mas também direito e responsabilidade de todos”, ressaltou a delegada. Ela disse, ainda, que essa responsabilidade pode ser exercida através das comunicações de ocorrência policial e das denúncias anônimas junto as delegacias de polícia, bem como através de condutas preventivas.

 

Patrícia Beck agradeceu a presença da delegada. Ela perguntou se há alguma cartilha que traga mais dicas de segurança pública. “As noções de segurança estão disponíveis no site da Polícia Civil – www.policiacivil.rs.gov.br. Evitar a reação imediata e procurar um local seguro, um estabelecimento comercial ou uma rua movimentada, para fazer a denúncia do agressor é também uma orientação.

 

Roger Corrêa (PCdoB) disse que não precisa ir para o Oriente Médio ou para a Índia para perceber essa violência de gênero. E citou o desenvolvimento de políticas públicas para as mulheres e a Lei Maria da Penha como grandes conquistas.

 

Raul Cassel (PMDB) lembrou do esforço realizado para trazer essa delegacia especializada para o Município. A delegada frisou que falta em Novo Hamburgo um espaço para abrigar as mulheres em situação de risco.

 

Inspetor Luz (PMDB) e o presidente Naasom Luciano (PT) também se pronunciaram.

 

A delegada deu dicas para evitar roubos, assaltos e sequestros:

 

Transportar bolsas e mochilas na frente do corpo, com as alças firmemente seguradas;

 

Em trechos escuros ou desertos, transitar sempre no ponto da calçada mais próximo da rua e dar preferência a trechos iluminados;

 

Não usar carteira ou telefones nos bolsos de trás;

 

Não transitar a pé ou em transporte coletivo portando somas elevadas, joias ou outros valores;

 

Sempre que achar que está sendo seguido, atravessar a rua ou entrar em algum estabelecimento;

 

Evitar utilizar caixas eletrônicos em locais isolados;

 

Tenha cuidado com o número de sua senha bancária. Referências óbvias, como a data de nascimento facilitam correlação para uso indevido;

 

Não reaja a assaltos. Evite fazer gestos bruscos que possam ser confundidos como reação da sua parte. Mantenha-se calmo. Quando possível, telefone para o 190 e procure a delegacia mais próxima para registrar a ocorrência;

 

Ao retirar dinheiro do banco, guarde-o cuidadosamente em lugar discreto. Não conte o valor em público. Se perceber que está sendo seguido por alguém, aja com naturalidade e entre em qualquer lugar público;

 

Carregue seu celular da maneira mais discreta possível;

 

Não ande com todos os seus documentos ou todos os seus cartões de crédito, se não houver extrema necessidade.

 

Tenha sempre à disposição os telefones de emergência: 197 (Polícia Cicil), 190 (Brigada Militar) e 193 (Bombeiros).

Clique aqui para saber mais dicas de segurança (em casa)

 

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Em relação às mulheres, algumas condutas também são importantes:

 

Evite ficar sozinha em pontos de ônibus isolados, especialmente à noite;

 

Esteja atenta a cotoveladas, empurrões ou conversar banais nos coletivos. Essas atitudes podem significar o início de um crime;

 

Em ônibus com poucos passageiros, sente-se próximo ao motorista;

 

Separe o dinheiro da passagem, para não o mostrar na hora de pagar;

 

Evite namorar ou ficar dentro do carro à noite;

 

Evite trajetos desertos, especialmente à noite, e sempre avise algum familiar ou conhecido do seu itinerário;

 

Em meios de transporte coletivo, não considere natural eventual assédio cometido por outras pessoas. Palavras ofensivas, gestos obscenos e contato físico demasiado e não consentido pode caracterizar crime.