Comissão reúne-se com procuradora da Fundação de Saúde
Uma das questões abordadas por Patrícia foi a retirada total ou parcial do pagamento de insalubridade aos funcionários da Fundação. Mirian esclareceu que o benefício é ligado diretamente à função e ao ambiente de trabalho, e depende de laudos técnicos que comprovem a sua necessidade. Patrícia também questionou sobre o direito ao intervalo de 15 minutos dentro das seis horas de trabalho, pois ouviu reclamações de funcionários sobre este tópico. A procuradora respondeu que muitos funcionários preferem cumprir o intervalo no final da jornada.
A presidente da comissão ainda destacou que alguns funcionários precisam sair no meio do expediente para buscar os vales transportes no setor de recursos humanos da Fundação, tendo assim que arcar com os custos do deslocamento e pagar as horas que ficaram afastados, quando é direito receber os vales no local de trabalho. A procuradora se comprometeu a verificar quantos casos ocorrem e a buscar o cumprimento da lei.
Além disso, os vereadores abordaram o caso de uma ambulância do Samu que ficou parada porque o motorista passou mal durante o expediente. Ele não foi substituído por outro em função da impossibilidade de pagamento de horas extras e para evitar apontamentos do Ministério do Trabalho. A procuradora explicou que os motoristas fazem o horário de 12 por 36 horas, o que é incompatível com hora extra. A comissão questionou então como a Fundação irá agir para que as ambulâncias não fiquem paradas em eventuais problemas e sugeriram que a contratação de um motorista reserva.
Também ligado ao assunto das ambulâncias, Patrícia reivindicou mais uma equipe de atendimento básico do Samu, pois atualmente são apenas duas. Mirian informou que levará a demanda à Fundação. Tatsch pediu que as ambulâncias passem por manutenção periódica, para que operem em melhores condições. A procuradora disse que as paradas devem ser regradas para que o serviço de atendimento não seja prejudicado.
Por fim, Serjão oficializou uma denúncia de descaso com uma paciente, que por três vezes consecutivas em sete dias teve problemas com o serviço de ambulância da Fundação. Ela precisa de um transplante de pulmão e, por isso, realiza fisioterapia em Porto Alegre. A procuradora se comprometeu a resolver este caso.
*Matéria enviada por Jéssica Santos, estagiária de Jornalismo no gabinete de Patrícia Beck.