Comissão reivindica padronização de procedimentos e maior atenção à saúde da mulher
O principal ponto abordado foi a padronização de procedimentos no atendimento à população, porque muitas vezes casos iguais são encaminhados diferentemente dependendo do posto ou funcionário que atende. Também não existe, segundo o grupo, uma determinação clara quanto às solicitações e encaminhamentos de exames, exceto os que são prerrogativa de especialistas, como as ressonâncias magnéticas.
Outro assunto discutido foi a forma como as informações são repassadas aos pacientes, tendo em vista que grande parte da população, em especial os mais humildes, tem dificuldade de compreensão do fluxo dos procedimentos. De acordo com Cristiano Coller, a má compreensão faz com que muitos percam o acompanhamento médico e as reconsultas.
A falta de uma atenção especial à saúde da mulher também foi pauta da reunião. Segundo Patrícia Beck, muitos problemas exclusivos da mulher, quando protelado o tratamento, tornam-se problemas sociais ou psicológicos da família.
Além destes temas, um grande número de casos pontuais foi relatado para ilustrar a necessidade de tomar urgentemente estas providências.
A secretária Suzana expôs a disponibilidade limitada das verbas e alguns entraves burocráticos que dificultam trabalho. No entanto, concordou que uma racionalização e padronização dos procedimentos pode contornar em parte estes problemas.