Comissão de Constituição, Justiça e Redação analisa quatro projetos

por melissa — última modificação 16/10/2020 20h00
26/04/2016 – Nesta segunda-feira, 25, os integrantes da Comissão de Constituição, Justiça e Redação – Sergio Hanich (PMDB/presidente), Enio Brizola (PT/secretário) e Raul Cassel (PMDB/relator) – analisaram quatro projetos de leis. A acadêmica de Psicologia da Fundação Evangélica, Roberta da Luz Schmitz, acompanhou o grupo para uma pesquisa relacionada a seu curso, pois precisa observar e conhecer o trabalho de um órgão politico.

As reuniões da Comissão de Constituição, Justiça e Redação acontecem todas as segundas-feiras, a partir das 17 horas e são abertas ao público. Todas as matérias que tramitam na Câmara devem passar por esse grupo de trabalho.

Projetos de Lei analisados

Projeto de Lei nº 28/2016, de autoria de Professor Issur Koch (PP), dispõe sobre a criação das calçadas ecológicas e dá outras providências.

Projeto de Lei nº 31/2016, de autoria de Enfermeiro Vilmar (PDT), denomina rua Francisco Bernardes uma via pública.

Projeto de Lei n° 15/2016, de autoria de Fufa Azevedo (PT), dispõe sobre os estabelecimentos empresariais que atuam no ramo de engarrafamento, armazenamento, depósito e venda e transporte de Gás Liquefeito de Petróleo (GLP).

Projeto de Lei n° 36/2016, de autoria de Enfermeiro Vilmar (PDT), denomina Rua José Steffen uma via pública.

Como é a tramitação de um projeto?

Quando um projeto é protocolado na Câmara, seja por vereador ou pelo Poder Executivo, é logo publicado no Sistema de Apoio ao Processo Legislativo (SAPL), onde pode ser acessado por qualquer pessoa. Depois, é lido no Expediente da sessão seguinte. Então, segue para a coordenadoria Legislativa. Se tudo estiver de acordo com a Lei Federal Complementar nº 95, que dispõe sobre a elaboração, a redação, a alteração e a consolidação das leis, e não faltar nenhum documento (caso seja necessário), a proposta é encaminhada à coordenadoria das Comissões Permanentes e, depois, à Procuradoria da Casa.

Todas as propostas também devem passar pela comissão de Constituição, Justiça e Redação. As que tratam de escolas, por exemplo, também devem passar pela Comissão de Educação. Ao todo, são oito comissões permanentes na casa, formadas por três vereadores cada: Constituição, Justiça e Redação; Competitividade, Economia, Finanças, Orçamento e Planejamento; Direitos Humanos, Cidadania e Defesa do Consumidor; Educação, Cultura, Desporto, Ciência e Tecnologia; Meio Ambiente; Obras, Serviços Públicos e Mobilidade Urbana; Saúde; e Segurança Pública.

São os próprios vereadores que decidem quais projetos serão votados nas sessões, nas reuniões de integrantes da Mesa Diretora e de líderes das bancadas.

Para que um projeto se torne lei depois de aprovado em segunda votação, ele deve ser encaminhado à Prefeitura, onde poderá ser sancionado e promulgado (assinado) pelo prefeito. Em seguida, o texto deve ser publicado, para que todos saibam do novo regramento. Se o documento não receber a sanção no prazo legal, que é de 15 dias úteis, volta para a Câmara, que irá fazer a promulgação e ordenar a publicação. Quando isso ocorre, é dito que houve a sanção tácita por parte do prefeito.

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