Comandante regional da Brigada fala sobre policiamento durante a Copa
Marques destacou que a Brigada Militar está se preparando para a Copa do Mundo há bastante tempo. Entre as operações previstas e já em andamento destaca-se a Fecha Quartel, que implica colocar todo o efetivo administrativo nas ruas. Segundo o tenente coronel, o reforço para Porto Alegre será composto por 36 policiais militares, incluindo motociclistas. Em contrapartida, a operação Fecha Quartel, o incremento do efetivo na cidade, a previsão de horas extras e o período sem férias a partir de 15 de maio significarão um acréscimo de 41 brigadianos em atuação em Novo Hamburgo durante os jogos. “Nosso perfil, desde a quarta-feira de cinzas, é operacional, com o mínimo de burocracia. É uma meta que impusemos e estamos implantando.”
Falas dos vereadores
Luiz Fernando Farias (PT), militar da reserva, afirmou que tem total confiança no trabalho da Brigada Militar. “Essa manobra certamente vai anular a transferência de efetivo para Porto Alegre.” Patrícia Beck (PTB) disse que a fala de Marques a tranquilizou. Antonio Lucas (PDT) fez uma colocação semelhante. “Certamente, esse planejamento vai deixar nossa cidade bem guarnecida”, concluiu.
Raul Cassel (PMDB) disse que a fala de Marques ajuda a trazer certa tranquilidade, mas que os cidadãos ainda esperam mais. “Vivemos em um lugar inseguro, e isso nos motiva a buscar alternativas para mudar essa realidade.” Inspetor Luz (PMDB) lamentou o fato de que muitas pessoas presas pela Brigada Militar acabam sendo soltas em seguida – e que para isso é preciso alterar as leis. Professor Issur Kock (PP) apontou que a segurança é uma preocupação constante na região, e que ajudará a divulgar as informações do tenente coronel.
Roger Corrêa (PCdoB) ponderou que o sistema penitenciário deve ser revisto para cumprir seu papel de ressocializador dos indivíduos. “Só assim teremos mais segurança.” Por fim, o presidente Naasom Luciano (PT) frisou a importância da Brigada Militar para o bem estar de todos. “Espero que consigamos demonstrar que somos, sim, um povo acolhedor e que tem condições de fazer um grande evento.”