CLJ é homenageado por seus 40 anos

por liceopiovesan — última modificação 16/10/2020 19h59
16/07/2014 – Com o Plenário lotado e muita música, o movimento Curso de Liderança Juvenil (CLJ), da Igreja Católica, foi homenageado por seus 40 anos. A sessão solene, proposta por Raul Cassel (PMDB), foi realizada na noite desta quarta-feira, 16. Fizeram parte da mesa diretora, além de Cassel, o bispo da Diocese de Novo Hamburgo, dom Zeno Hastenteufel, o diretor espiritual do CLJ da Diocese de Novo Hamburgo, padre Valnei Armesto, o jovem Carlos Goetz e o casal presidente do CLJ da Diocese de Novo Hamburgo, Carlos Alberto Rodrigues e Silvana Kolling Rodrigues.

“Estamos precisando de lideranças, especialmente lideranças espirituais”, frisou o vereador. Cassel contou que a ideia da homenagem surgiu a partir de uma conversa com uma estagiária de seu gabinete, Bruna Mattana, integrante do movimento. Ele ainda salientou que, quanto mais aprendeu sobre o CLJ, que também realiza trabalhos sociais, mais se surpreendeu positivamente. “No meu tempo não havia CLJ, mas participei da Juca. Foi um momento muito importante na minha formação e, sem dúvida, uma grande iniciação na liderança”, finalizou. 

Roger Corrêa (PCdoB) salientou que um movimento que promove valores positivos é algo muito bom para todos. “A gente precisa de lideranças jovens com formação ética e moral que ajude a construir uma sociedade melhor.” Vereador de São Leopoldo, Carlos Eduardo Szulcsewski contou que fez parte do CLJ na década de 80. “Vejo que valeu a pena essa caminhada. Por isso, aproveitem esse momento, que vai marcar a vida de vocês para sempre.”   

Carlos Goetz agradeceu a homenagem e a todos os que se dedicaram e os que ainda se dedicam ao movimento. Ele apontou que, no CLJ, os jovens aprendem a ser protagonistas e líderes de suas próprias vidas. “O CLJ nos ajuda a descobrir nossa vocação e até talentos que desconhecíamos. Mas não vivemos isolados: temos a oportunidade de conhecer muitas pessoas. Aprendemos a valorizar cada um, a valorizar suas opiniões e ideias, mesmo que contrárias às nossas.” 

Padre Valnei Armesto contou que o CLJ o preparou para os desafios da vida. “Primeiro, por solidificar a minha fé e, depois, por me fazer líder em todos os ambientes.” Segundo ele, muitos profissionais de destaque hoje passaram pelo movimento – que reduz em mais de 90% o risco de um jovem perder-se no mundo das drogas. Após a sua fala, foi exibido um vídeo e, em seguida, os jovens cantaram uma canção em homenagem a Dom Zeno. 

O bispo disse se sentir muito emocionado por ver os jovens numa Câmara de Vereadores. “Por muito tempo, fui acusado por formar jovens muito religiosos, muito místicos, muito ausentes da política.” Ele salientou que deu o nome de “curso de liderança” ao movimento porque queria que fosse algo sério. “E tenho a impressão de que, nesses 40 anos, lançamos lideranças Brasil afora.” Dom Zeno contou alguns causos e, por fim, explicou o contexto histórico no qual foi criado o CLJ.