Gabinete: audiência pública tratou do reajuste do salário mínimo regional
O deputado Tarcísio abriu os trabalhos exibindo gráficos que mostravam a evolução do piso regional ao longo dos anos. “O piso regional foi concebido para ser 30% maior do que o mínimo nacional, que era a diferença entre o PIB do Estado e o PIB do País”, explicou. Após, o vereador Enio Brizola, que iniciou sua trajetória política nos movimentos sindicais, reafirmou o seu apoio à causa: “nosso mandato está ao lado dos trabalhadores, pois esse reajuste salarial vai contribuir para melhorar o poder de compra de quem realmente precisa”.
O vice-presidente da Federação dos Empregados no Comércio de Bens e Serviços do Rio Grande do Sul (FECOSUL), Rogério Reis, falou sobre a importância das audiências públicas para fortalecer o movimento. “Esse é o momento de ocuparmos todos os espaços, para que cada trabalhador entenda o que é a luta pelos 11,55% de reajuste”, disse. Para Antero Vasques Filho, da Força Sindical, o reajuste do piso regional não vai resultar na demissão de ninguém e não vai causar nenhum tipo de queda na economia, ao contrário, vai aumentar a capacidade de consumo dos trabalhadores e ajudar o Estado a sair da crise.
O presidente da Central Única dos Trabalhadores do Rio Grande do Sul (CUT-RS), Claudir Nespolo, frisou que esse aumento “não é pra gastar em Miami ou em Paris, mas sim no consumo, nos mercados, para aquecer a economia e ajudar o Rio Grande a crescer”. Nespolo também criticou o fato de que até agora o governador não concedeu uma audiência para as centrais sindicais nem enviou um projeto de lei em regime de urgência para a Assembleia Legislativa. A próxima audiência pública sobre o tema será realizada na segunda-feira, dia 8, na Câmara Municipal de Caxias do Sul.