Associação de Assistência em Oncopediatria é homenageada por seus 15 anos
Raul Cassel (PMDB) salientou que a AMO nasceu num momento em que a Liga Feminina de Combate ao Câncer deu seus passos de maneira significativa, mas criou-se a necessidade de um amparo especial às crianças. “Quando uma pessoa tem câncer, a família toda fica um pouco doente.” O vereador, que é médico da rede pública, salientou que a entidade conquistou uma grande credibilidade na comunidade hamburguense e ponderou que, embora ainda não se tenha dominado cientificamente o câncer, sabe-se que o carinho é um componente essencial da cura. Por fim, o vereador disse que há várias formas de se colaborar com a AMO, desde doações até a destinação do imposto de renda.
Gerson Peteffi (PSDB) disse que todas as pessoas que estão passando por este problema devem procurar a AMO. Segundo Peteffi, esta é a principal entidade voltada ao atendimento de crianças com câncer. “Uma pessoa com câncer, com diagnóstico precoce e o tratamento adequado, tem grande capacidade de cura. Façam os exames preventivos, não se assustem com alguns sintomas – procurem logo o sistema de saúde”, afirmou o tucano, que é médico da rede pública.
Histórias de superação
O presidente e um dos fundadores da AMO, Valdir Marques de Souza, disse que a entidade dá assistência a crianças com câncer e a pessoas mais velhas com câncer classificado como infantil. “Uma criança que nos procura normalmente começa seu tratamento em 30 dias, pois temos uma parceria com o Instituto do Câncer Infantil. Das crianças que passaram lá, temos três que já são mães, um que é pai, dois atletas e uma menina que foi candidata a glamour girl. Isso é um estímulo.”
“Lá na AMO, as criança têm assistência médica, psicológica, e ainda o apoio de assistente social. As mães também têm aulas de culinária e aprendem a fazer artesanato.” Souza contou ainda que a AMO existe por causa do McDia Feliz. “Começamos numa sala do Hospital São Rafael e depois crescemos. Mas é somente o BigMac que nos ajuda”, salientou. Ele também destacou que Novo Hamburgo poderia reter até R$ 3 milhões de imposto de renda, através da destinação dos valores a entidades que atuam no município. Também é possível ceder notas fiscais.