- Aprovados três projetos que dão nomes de cidadãos a ruas
Rua Remi Allgayer – Lider Comunitário
O Projeto de Lei nº 116/2012, de Raul Cassel (PMDB), que denomina Remi Allgayer a rua 5 do Loteamento Jardim da Figueira, no bairro Lomba Grande, foi aprovado em segundo turno nesta terça-feira, 4. A placa denominativa deverá conter os dizeres “Rua Remi Allgayer – Líder Comunitário ”.
Remi Allgayer nasceu em 1932 em Lomba Grande, na época sexto distrito de São Leopoldo. Filho de João Aloysio e Emmy Alzira Allgayer, foi casado com Laci Becker Allgayer e pai de Denise, Fábio, Rodrigo e Eduardo. Formou-se técnico em Contabilidade e iniciou suas atividades profissionais como auxiliar de escritório. Em 1974, foi nomeado liquidante da Cooperativa de Crédito pelo Banco Central do Brasil, responsabilidade que assumiu e desempenhou até a liquidação final da entidade em julho de 1977. No processo de liquidação, conseguiu efetuar a alienação do imóvel da Caixa Rural a favor do Sindicato Rural de Lomba Grande.
Exerceu a função de Juiz de Paz em Lomba Grande de 1959 a 1975. Participou de atividades comunitárias na Escola Estadual Madre Benícia, na Associação de Amigos do Bairro Lomba Grande, na Sociedade Atiradores de Lomba Grande e no Esporte Clube Lombagrandense.
A convite do então prefeito, Atalíbio Foscarini, no ano de 1985 ocupou o cargo de coordenador de Lomba Grande, sendo posteriormente conduzido aos cargos de chefe de Departamento de Materiais e Compras, chefe de Departamento de Patrimônio, chefe do Departamento de Atendimento ao Público, e coordenador de Manutenção e Controle da Frota de Veículos. Morreu em 1999.
Rua Jorge Marques de Souza – Comerciante
O Projeto de Lei n° 127/2012, de Volnei Campagnoni (PCdoB), que dá o nome de Jorge Marques de Souza à rua 72 do Loteamento São Rafael, no bairro Boa Saúde, foi aprovado em primeiro turno. A placa denominativa deverá conter os dizeres “Rua Jorge Marques de Souza – Comerciante”.
Jorge Marques de Souza nasceu em Taquara em 1923. Casou-se com Jovelina Pacheco de Souza e foi pai de Clarice Marques Londeiro e Serafim Marques de Souza Neto. Ele e sua família mudaram-se na década de 1950 para Novo Hamburgo, onde nasceu o terceiro filho, Jorge Luís. Aqui, abriu um armazém de secos e molhados e uma loja. Em 1979, a família mudou-se para a Vila Diehl devido a um incêndio sofrido no imóvel da rua Jaboti. Por sua seriedade e honestidade, os fornecedores passaram a ajudá-lo. Ele era conhecido em todo município e cidades vizinhas como “pronto-socorro”, pois era uma das únicas pessoas que possuía carro e estava sempre disposto a ajudar os necessitados, principalmente nas situações de emergência. Faleceu em 2006.
Rua Rosalina Gerhardt
O Projeto de Lei n° 128/2012, também de autoria de Volnei Campagnoni (PCdoB) e aprovado em primeiro turno, lembra Rosalina Gerhardt na via pública que inicia na rua Frederico Westphalen e segue em direção nordeste no bairro São Jorge.
Rosalina Gerhardt nasceu em Santa Maria do Herval em 1887, filha Jacob Seger e Catarina Mombach. Ainda jovem, veio com a sua família para Novo Hamburgo. Naquela época, não existia ainda o bairro São Jorge, pois toda aquela região era pertencente ao bairro Hamburgo Velho – sendo que as terras do atual bairro São Jorge pertenciam a seu pai, que passou a vender parte de sua propriedade para que a cidade pudesse crescer.
Rosalina casou-se com Pedro Germano Gerhardt e teve oito filhos: Erica, Querino, Elgin, Helmi, Rubem, Emi, Lori e Teresa. A família dedicou-se à agricultura e à produção de leite e distribuía frutas aos mais necessitados. Também doou o terreno onde está localizada a Escola Prudente de Moraes.