Aprovadas subvenções para entidades culturais hamburguenses
Entidades beneficiadas:
Associação Amigos Carreteiros de Lomba Grande: R$ 15.000,00
Sociedade Amigos da Fundação Scheffel: R$ 245.000,00
Sociedade Beneficente Cultural Filantrópica Protegidos da Princesa Isabel: até R$ 42.000,00
Sociedade Esporte Clube Cruzeiro do Sul: até R$ 42.000,00
Sociedade Esportiva Recreativa Beneficente e Cultural Império da São Jorge: até R$ 42.000,00
Sociedade Recreativa Cultural e Beneficente Portela do Sul: até R$ 42.000,00
Sociedade Recreativa Aí Vem os Marujos: até R$ 42.000,00
Premiação para Rei Momo, Rainha e Princesa: R$ 4.000,00
Debate
Patrícia Beck (PTB) disse não concordar com verbas para Carnaval porque faltam recursos para a saúde. Roger Corrêa (PCdoB) frisou que, sempre que trata de uma expressão cultural de origem popular, existe questionamento. “Mas acredito que a cultura ajuda a construir uma cidade mais sadia.”
Professor Issur Koch (PP) disse não ser possível colocar a Fundação Scheffel e as escolas de samba no mesmo projeto – pois um museu funciona o ano inteiro e o Carnaval ocorre em um dia apenas. Ele disse ainda que a proposta de recursos para o Carnaval deveria ter sido enviada à Câmara antes, em dezembro. Sergio Hanich (PMDB) lamentou que o programa Alô Carnaval, tão debatido na Casa no ano passado, ainda não tenha sido posto em prática.
Raul Cassel (PMDB) disse concordar com Roger – mas ponderou que o Carnaval não deveria ser apenas um desfile ou um ajuntamento de gente para beber e usar drogas. “Deveria ser uma entidade permanente nas escolas de samba. Não temos ainda uma organização que se preocupe em instrumentalizar as pessoas. Se faz apenas um momento festivo.”
Enio Brizola (PT) concordou que o projeto deveria ter sido votado no ano passado. “Mas não concordo com o caminho que esta discussão está tomando, pois é um caminho da segregação racial, e a de que o Carnaval é uma festa do álcool e da droga.” Ele ponderou que muitas escolas de samba não tem condições de manter ações com a Sociedade Ginástica, mas algumas conseguem, ainda sim, realizar algumas atividades. Issur pedir para não se entrar na questão racial, pois, segundo ele, não é disso que se trata.
Votos
Votaram contra o PL Inspetor Luz (PMDB), Professor Issur Koch (PP), Patrícia Beck (PTB) e Enfermeiro Vilmar (PR).
Aprovação em primeiro turno
Na Câmara de Novo Hamburgo, os projetos são sempre apreciados em Plenário duas vezes. Um dos objetivos é tornar o processo (que se inicia com a leitura da proposta no Expediente, quando começa sua tramitação) ainda mais transparente. É que o resultado que vale de fato é o da segunda votação, geralmente realizada na sessão seguinte. Assim, um projeto pode ser aprovado em primeiro turno e rejeitado em segundo – ou vice-versa.
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